Tarifas de transporte intermunicipal e metropolitano sobem em maio

Autor: Da Redação,
sábado, 29/04/2023
Reajuste entra em vigor no dia 1º

A partir de 1º de maio, as passagens do transporte rodoviário intermunicipal de passageiros, assim como do transporte metropolitano do interior, terão novos valores. O Conselho Diretor da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Paraná (Agepar) homologou, nesta sexta-feira (28), o reajuste anual dos serviços.

Com isso, a tarifa do transporte rodoviário intermunicipal de passageiros no Estado do Paraná sofrerá variação de 0,39%. Já a tarifa do transporte metropolitano do interior, terá reajuste de 0,57%. Os índices foram calculados a partir de metodologia elaborada por equipe multidisciplinar e aprovada pelo Conselho Diretor da Agepar neste mês de abril, conforme Resolução nº 11/2023.

O valor do transporte metropolitano deve subir em média cinco centavos. Atualmente o valor do metropolitano de Apucarana para Mandaguari e para Rolândia é de R$6,20 e após o reajuste deve ser de R$6,25. Já o valor do transporte de Apucarana até Marilândia do Sul deve sair dos R$5,95 para R$6. A reportagem entrou em contato com a empresa Expresso Nordeste para confirmar os valores, porém, a nova tabela de preço ainda não chegou. 

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Antes de ser homologada, a nova metodologia de reajuste das tarifas cumpriu o ciclo regulatório, com realização de consulta e audiência públicas. Inclusive, durante o processo, contou com contribuições do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), que é o Poder Concedente dos serviços, e também da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros dos Estados do Paraná e Santa Catarina (Fepasc), representando a categoria.

A nova metodologia é composta por uma cesta de índices, na qual cada um deles corrige um grupo de itens de custo do setor, com pesos diferentes. São eles: INPC (despesas de pessoal), Diesel (combustível), IPCA (gastos administrativos, com exceção de despesa de pessoal e imóveis), INCC (gastos com imóveis administrativos), IGM-IR (gastos com imóveis operacionais) e IPA (demais gastos com serviços).