Uma mulher, de 34 anos, suspeita de participar da morte de um empresário encontrado carbonizado dentro do próprio carro em Londrina, no norte do estado, se entregou à polícia na manhã desta terça-feira (28). Ela foi ouvida e liberada com uso de tornozeleira eletrônica.
A mulher, considerada foragida, se apresentou à polícia na companhia do advogado. Um outro suspeito, companheiro da mulher, continua foragido, segundo o delegado responsável pelo caso, João Reis.
"O casal é o principal suspeito da morte do Adriano. A vítima saiu de seu apartamento, vai até a casa do casal. Depois ele sai com o carro na frente e o veículo dos suspeitos atrás. Mais tarde retorna apenas o carro do casal", disse.
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Conforme as investigações, a vítima se deslocou até a casa do casal e, dentro do imóvel, houve uma discussão antes de saírem com o veículo.
"Houve uma luta corporal no interior dessa residência, a vítima depois foi amarrada com fitas adesivas e foi transportada no carro, e o carro foi incendiado", falou o delegado.
Durante o interrogatório, a mulher, que não teve o nome revelado, permaneceu em silêncio boa parte da conversa, mas negou ter participado do crime.
"Ela se apresentou uma vez que o advogado conseguiu revogar a prisão temporária dela e substituição por medidas cautelares, no caso, o uso de tornozeleira eletrônica. Ela permaneceu calada durante a conversa", disse.
Conforme o delegado, o inquérito continua em andamento e trabalha com a principal linha de investigação da morte sendo o casal suspeitos de terem executado o crime.
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Hipóteses de investigação:
Conforme o delegado, há duas hipóteses para ter motivado o crime.
"Primeiramente a vítima teve um caso extraconjugal com a mulher em 2014 e ela alega que teve um filho com ele. Recentemente estava cobrando dinheiro do Adriano por pensão atrasada. A outra situação é que o Adriano voltou a ter relações com essa moça e o atual companheiro dela acabou descobrindo e estaria fazendo ameaças para o Adriano em relação e ao retorno do caso extraconjugal", disse.