PF deflagra operação em combate a falsificação de cédulas

Autor: Da Redação,
terça-feira, 16/11/2021
PF deflagra operação em combate a falsificação de cédulas

Nesta terça-feira (16), a Polícia Federal deflagrou a Operação Speculum, que visa combater falsificação de cédulas em sete estados, incluindo o Paraná. A ação se desenvolveu em razão de investigações que resultaram no cumprimento de um Mandado de Busca e Apreensão e realização de seis prisões em flagrante nas cidades de Curitiba, Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Teresina, Boa Esperança, São Caetano do Sul e São José dos Campos. 

Conforme a PF, a operação foi levada a cabo pela Unidade de Repressão à Falsificação de Moedas e Crimes Federais, uma força-tarefa entre a Polícia Federal e a Diretoria de Segurança Corporativa da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, situada da Delegacia de Polícia Federal, em Maringá. Os documentos falsos seriam utilizados para fraudes diversas, sendo que os modelos de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs), enquanto ainda não preenchidos, são documentos considerados como federais.

Ainda conforme a PF, os autuados foram indiciados pelos crimes de falsificação de documento público, previsto no artigo 297 c/c artigo 29 do Código Penal, que tem pena de reclusão de até 6 anos e multa, além do crime previsto no artigo 304 c/c artigo 14, II, também do Código Penal, por tentar colocar em circulação os documentos falsificados, que tem a mesma pena do delito de falsificação de documento público.

A equipe ressalta que desde 2019, apreendeu centenas de cédulas de CNHs e RGs falsificados, sendo que estes documentos contrafeitos simulam os itens de segurança dos originais, ludibriando os cidadãos. O combate à falsificação de moeda e documentos federais traz dupla proteção à sociedade, uma vez que protege a credibilidade de nossos documentos públicos junto aos cidadãos, bem como evita fraudes que são cometidas a partir desses documentos.

Nome

O nome da Operação, Speculum, que quer dizer espelho em latim, diz respeito aos espelhos dos documentos apreendidos, pois esses são contrafeitos e vendidos para todo País sem preenchimento, para que os compradores os preencham em nome de terceiros ou de pessoas que não existem, conseguindo assim enganar alguns órgãos públicos, o comércio e o sistema bancário.