As atletas paranaenses Bárbara “Babi” Domingos, Nicole Pircio e Giovanna Silva e a técnica Márcia Naves, todas bolsistas do programa Geração Olímpica e Paralímpica, e também a técnica Camila Ferezin e a professora de ballet Bruna Rosa ajudaram a seleção brasileira a fazer uma campanha histórica na Copa do Mundo de Ginástica Rítmica, disputada em Cluj-Napoca, na Romênia, entre os dias 14 e 16 de julho. A seleção conquistou quatro medalhas: ouro na prova mista, prata no cinco arcos, bronze no individual geral, além do bronze individual de Barbara Domingos na fita. Foi a primeira vez que o Brasil trouxe mais de uma medalha em uma mesma etapa de Copa do Mundo desta modalidade.
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Programa do Governo do Estado, desenvolvido pela Secretaria do Esporte, o Geração Olímpica e Paralímpica é o maior programa de bolsa-atleta de nível estadual. Neste ano está em 12ª edição e, desde sua criação já investiu cerca de R$ 50 milhões, em apoio financeiro a atletas e técnicos paranaenses, com o patrocínio exclusivo da Copel, atendendo de jovens promessas a estrelas de renome internacional.
Márcia Aversani, presidente da Federação Paranaense de Ginástica e integrante do comitê técnico da Federação Internacional de Ginástica, destaca o sucesso da seleção na Copa do Mundo, do trabalho árduo que vem sido desenvolvido ao longo dos anos e a relação do Paraná com a ginástica rítmica.
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“A ascensão da modalidade no Brasil é um trabalho de muito anos e de muitas pessoas, várias delas aqui do Paraná. Hoje a seleção de conjuntos é conduzia pela Camila Ferezin, com o auxílio da Bruna Rosa, ambas de Londrina. Temos a Babi, a Nicole e a Giovanna se destacando, a Márcia Naves que não é paranaense mas trabalha há muitos anos em Curitiba”, afirma.
Segundo ela, a referência do Estado na modalidade é importante para as novas gerações. “São várias pessoas do Paraná envolvidas nesse sucesso da ginástica rítmica, e isso é muito bom para as nossas futuras gerações de ginastas, que podem ver que há um caminho a ser seguido. Agora o Brasil está rumo à vaga olímpica de Paris e o sonho de estar em pódios internacionais se tornou realidade”, acrescenta.