Paranaense se anima e gasto médio do presente do Dia das Crianças sobe

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 02/10/2024
Segundo a pesquisa, 65,2% dos paranaenses já estão se preparando para comemorar com presentes

Uma das principais datas do comércio, o Dia das Crianças promete movimentar o varejo nas próximas semanas. A sondagem da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) e do Sebrae/PR, mostra que neste ano o tíquete médio dos presentes subiu 6,6% e deve ser de R$ 154,38. A maior parte das compras (32,1%) será de presentes com valor de até R$ 100.

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Segundo a pesquisa, 65,2% dos paranaenses já estão se preparando para comemorar com presentes. No entanto, esse número representa uma leve queda em relação ao ano passado, quando 66,9% tinham planos de comprar algo especial para os pequenos. Em média, cada comprador deve presentear de duas a três crianças.

O coordenador de Desenvolvimento Empresarial da Fecomércio PR, Rodrigo Schmidt, enfatiza que o Dia das Crianças é considerado a terceira data comemorativa mais importante para o varejo, em volume de vendas, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), atrás apenas do Natal e Dia das Mães.

“É positivo observarmos que o valor médio dos presentes aumentou em 6,6% neste ano, mostrando que, mesmo em tempos de desafios econômicos, os paranaenses estão dispostos a investir mais nas comemorações do Dia das Crianças. Esse aumento reflete também a valorização da qualidade dos produtos, especialmente dos brinquedos, uma vez que esses itens receberam mais de 75% das intenções de compra”, reitera.

Quando comprar

O paranaense gosta de decidir na última hora: 62% vão deixar para comprar na semana que antecede o Dia das Crianças e 9,5% vão comprar no próprio dia. Outros 20,2% preferem se antecipar, comprando entre 8 e 15 dias antes.

O comércio de rua segue sendo o preferido, com 41,3% das menções entre os consumidores. As lojas de bairro, em particular, estão ganhando força, com 28,5% de preferência. E as lojas do centro da cidade devem receber 12,8% do movimento. Compras online também continuam em alta, representando 33,9%, enquanto 32,2% dos consumidores devem ir aos shoppings.

Pesquisa

Boa parte dos consumidores (60,8%) só vai às compras depois de fazer pesquisa de preços. Esse número era maior no ano passado, quando 75,6% se preocupavam em comparar preços antes de fechar negócio. A internet é a principal fonte de pesquisa para 40,1% dos consumidores.

A qualidade do produto é o fator mais importante para os paranaenses na hora de decidir o que comprar e eles estão ainda mais criteriosos neste ano: 32,4% consideram esse critério essencial, um aumento em relação a 2023, quando esse fator era decisivo para 25,9% dos consumidores. O preço baixo vem logo atrás, com 19,3%, seguido pelo atendimento, que influencia 16,4% dos compradores.

Os mais procurados? Brinquedos, lógico!

Criança gosta mesmo é de ganhar brinquedo, que continuam sendo os prediletos. A preferência por eles aumentou, passando de 69,6% no ano passado para 75,2% este ano.

Roupas e calçados – sempre úteis na visão dos pais –, seguem em alta, com 29,8% dos entrevistados optando por eles.

Jogos educativos estão ganhando espaço, subindo de 5,3% para 7,4%.

Os eletrônicos também estão em alta, especialmente entre as crianças mais velhas, saltando de 2,4% para 5%.

A maioria dos adultos (69%) decidirá sozinha o que comprar, mas 21,9% consultam as crianças, e 8,7% preferem fazer uma compra conjunta.

Ainda, a pesquisa indica que qualidade do produto, preço e atendimento são os principais influenciadores na compra.

Quando o assunto é pagamento, a maioria dos paranaenses vai optar por pagar à vista. As compras pagas no Pix (31%), cartão de débito (28,9%) e dinheiro (14,5%) devem somar 74,4%.

O uso do Pix aponta tendência de crescimento, passando de 23% no ano passado para 31% este ano, assim como o cartão de débito, sinalizado como opção de pagamento por 28,9% dos consumidores. Por outro lado, o uso de dinheiro em espécie continua caindo, ao passar de 19,8% no ano passado para 14,5%.

Com informações: Portal Bem Paraná