A mãe do policial militar Marcos Aurélio dos Santos Júnior, morto a tiros em Paranaguá, no litoral do Paraná, em dezembro do ano passado, contestou as acusações feitas pela então namorada do filho, Giovanna da Graça Volcov, que foi solta pela Justiça na última terça-feira (19). Em declaração à imprensa, a mulher alegou que atirou contra o PM em legítima defesa e afirmou ter sido agredida e estuprada pelo policial no dia do crime.
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Adriane Cristina Tizoni, mãe de Marcos, rebateu a versão e afirmou que o filho nunca foi violento. “Como sempre frisei, no começo, eu achei que ela acabou com duas famílias: a minha e a da mãe dela. Infelizmente, com a da mãe dela, ela acabou mesmo. Mas, de fato, as mentiras que ela está falando, que meu filho era um cheirador, estuprador, eu não posso aceitar. Isso meu filho nunca foi”, declarou.
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Logo após passar por uma audiência de instrução e julgamento, Giovanna ganhou o direito de responder pelo crime em liberdade e passou a ser monitorada por tornozeleira eletrônica. Depois de deixar a prisão, ela declarou ter sido violentada pelo policial.
“Naquela noite que ele apareceu aqui, que ele estava completamente bêbado e transtornado, ele já estava virando um monstro. Ele veio como um monstro pra cima de mim. Eu perdi a cabeça. Na minha situação, eu explodi e foi onde eu me defendi dele naquela situação que eu estava passando. Eu fiz o que eu fiz. Ele chegou [a me agredir] de várias maneiras… Psicológica, torturou, subiu sobre mim, me estuprou com as mãos. Ele estava totalmente alcoolizado, ele cheirava”, afirmou Giovanna da Graça Volcov.
Marcos Aurélio foi morto a tiros com a própria arma no dia 23 de dezembro, em uma casa no bairro Jardim Araçá. Giovanna foi presa em flagrante na ocasião e, desde então, aguardava o processo detida preventivamente. Ele tinha 28 anos e estava lotado no 22.º Batalhão de Polícia Militar como soldado, em Rio Branco do Sul, na região metropolitana de Curitiba.
“Eu quero a justiça e a verdade, só isso. Eu não tinha nada contra a Giovanna. Eu tinha ela como minha filha. Quando eu dava conselhos para ela procurar outra pessoa, porque o relacionamento deles não tava dando mais certo… Acabou, acabou. Ninguém tem direito de tirar uma vida”, disse a mãe do PM, que destacou que o casal já estava separado no dia do crime.
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