MP investiga mensagens de ódio contra menino que matou animais

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 16/10/2024
o garoto arremessou animais contra a parede, mutilou alguns e esquartejou outros

O Ministério Público do Paraná (MPPR) anunciou que vai investigar os responsáveis por mensagens de ódio direcionadas ao menino de nove anos que invadiu um hospital veterinário e matou 23 animais, em Nova Fátima, no Norte Paraná. O caso, ocorrido no último fim de semana, está sendo acompanhado pelo MPPR e por outras autoridades.

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O caso repercutiu na imprensa do Brasil e do mundo. Nas redes sociais, o autor do massacre vem sendo alvo de mensagens de ódio de internautas. A família do garoto também é alvo das mensagens.

Em nota, o Ministério Público informou que a Promotoria de Justiça de Nova Fátima está à frente do caso e que foi aberto um procedimento nesta terça-feira (15). A criança está recebendo acompanhamento do Conselho Tutelar e de uma equipe multidisciplinar indicada pela Justiça.

A investigação, que é conduzida sob sigilo por envolver um menor de idade, também analisará as mensagens de ódio enviadas ao menino e à sua família, com a Promotoria atuando na responsabilização dos autores.

O crime ocorreu no domingo (13), um dia após a inauguração do hospital veterinário. De acordo com o boletim de ocorrência, o menino invadiu o local e matou 23 animais, incluindo 15 coelhos. As câmeras de segurança registraram a ação. O garoto arremessou animais contra a parede, mutilou alguns e esquartejou outros. Ele vive com a avó e não possui histórico de violência.

Por se tratar de uma criança, o caso está sob responsabilidade do Ministério Público e do Conselho Tutelar de Nova Fátima. A Polícia Civil esclareceu que não haverá investigação criminal, já que o menino não tem idade para responder penalmente.

Veja a nota do Ministério Público do Paraná

“O Ministério Público do Paraná acompanha a situação indicada pela reportagem por meio da Promotoria de Justiça de Nova Fátima, que nesta terça-feira, 15 de outubro, abriu procedimento para apuração do caso. A criança também passará a receber o devido acompanhamento de equipe multidisciplinar a ser indicada pelo Judiciário. Os autos são sigilosos.

O MPPR destaca que também serão apurados alguns casos de mensagens de ódio dirigidas à criança e sua família, que já chegaram à Promotoria, para eventual responsabilização dos envolvidos.”

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