O motorista Bruno Gonçalves, de 25 anos, foi condenado pelo crime de homicídio culposo, quando não a intenção de matar, a cinco anos de prisão em regime semiaberto após o acidente que causou a morte das jornalistas Shara Karoliny Miranda e Celeste Pereira. O caso aconteceu em 12 de fevereiro de 2023, na BR-467, em Cascavel.
Na época, Bruno dirigia um carro onde estavam as jornalistas e mais um jovem. O veículo saiu da pista e bateu em uma mureta. Com o forte impacto, as vítimas foram ejetadas e morreram. Gonçalves se recusou a fazer o teste do bafômetro no momento do acidente e negou a polícia ter consumido álcool.
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No entanto, na decisão, o juiz afirmou que apesar de ter negado na época do acidente que bebeu, durante relato de testemunhas ouve a confirmação de que ele consumiu bebidas alcóolicas. "Embora tenha negado, as testemunhas relataram que o denunciado havia bebido na festa - portanto, estava sob influência de álcool - e no prontuário constou a informação de 'hálito etílico", afirmou o juiz na sentença.
A pena de Bruno foi revertida para prestação de serviços comunitários. Além da pena, ele terá que pagar multa de cinco salários mínimos e teve direito de dirigir suspenso por dois anos. Um pedido de indenização por parte das famílias das jornalistas mortas ainda tramita na Justiça.
O advogado de defesa de Bruno, Alexsander Beilner, afirma que saiu satisfeito da decisão, mas que deve recorrer da decisão para adequações. O Ministério Público afirma que não irá recorrer.
Já a defesa das famílias das jornalistas afirma que irá recorrer da decisão uma vez que foi confirmado o excesso de velocidade e consumo de álcool de Bruno, que conduzia o carro.
Fonte: informações g1 Paraná.