O comandante da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, General Evandro Luiz Amorim Rocha, concedeu coletiva de imprensa, nesta manhã de quinta-feira (21), sobre a recuperação das últimas quatro pistolas que haviam sido furtadas do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada (BIMec), em Cascavel (PR).
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O anúncio ocorreu após uma denúncia anônima e um reajuste estratégico do posicionamento das tropas da Operação Ágata na região sudoeste do Paraná.
As buscas, coordenadas em conjunto pelo Exército Brasileiro e a Polícia Militar do Paraná, resultaram na localização dos armamentos em uma área desabitada na zona rural de Santo Antônio do Sudoeste. Com isso, todas as nove pistolas furtadas foram recuperadas.
O General Rocha reiterou que o episódio de furto é considerado inaceitável pela 15ª Brigada, que demonstrou seu comprometimento e responsabilidade com a sociedade brasileira ao sanar o caso. Ele afirmou ainda que, após a conclusão do Inquérito Policial Militar, os responsáveis pelo crime serão apresentados para responderem na forma da lei.
Durante a coletiva, o comandante também falou sobre a continuidade da Operação Ágata, que não tem prazo para encerrar. A operação, que está em sua segunda fase, tem como objetivo combater crimes transfronteiriços e garantir a segurança da população.
O General Rocha destacou os resultados expressivos da Operação Ágata até o momento, incluindo a apreensão de cerca de 653 mil reais em contrabando, mais de 20 toneladas de drogas, 933 pacotes ilícitos, três veículos e 14 armamentos. Segundo ele, o valor das apreensões chega a cerca de 41 milhões e 600 mil reais.
Por fim, o comandante da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada reiterou o compromisso da Brigada com a segurança e a serenidade da sociedade brasileira, e afirmou que a Operação Ágata continuará até que os objetivos sejam alcançados.
Quem furtou as armas?
Conforme o General, apenas um civil foi preso até o momento, sendo este localizado durante a ação de recuperação das primeiras cinco armas. Entretanto, o comandante confirmou que existe um “elo fraco” dentro da corporação. Os militares envolvidos no crime estão sendo identificados e, assim que corroboradas as participações, os mesmos sofrerão as sanções.
Ele confirmou que os militares sofrerão os procedimentos criminais, militares e ainda serão destituídos da corporação. Por fim, ele não quis revelar as patentes dos envolvidos, visto que as diligências seguem sendo realizadas.
Com informações do CGN