A morte de uma jovem indígena de 22 anos é investigada pela Polícia Civil do Paraná (PC-PR). Até o momento não há informações concretas de quando a mulher morreu, porém, as autoridades acreditam que o fato foi registrado entre domingo (22) e segunda-feira (23).
Investigações iniciais da corporação apontam que a jovem estava em Nova Laranjeiras, na região central do estado, participando de uma confraternização que começou na noite de sábado (21) e se estendeu até a madrugada de domingo. Na ocasião, ela estava com o marido, um casal e outros cinco homens em um local onde grupos de indígenas costumam se reunir.
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O delegado que está à frente do caso, Marcelo Trevizan, informou à imprensa que a vítima acordou passando mal na manhã de domingo. Ela foi socorrida e encaminhada para um hospital de Laranjeiras do Sul, onde foram observadas lesões. Por conta disso, a Polícia Militar (PM-PR) foi acionada.
"A vítima apresentava sinais de agressão física, incluindo ferimentos e hematomas pelo corpo, além de sintomas de confusão mental", relatou a PM.
Como o estado de saúde da jovem estava crítico, foi necessário transferi-la para uma unidade de saúde de Guarapuava. As equipes de saúde se esforçaram para manter a mulher viva, mas ela não resistiu e morreu horas depois de dar entrada na instituição.
Segundo o delegado Trevizan, a polícia ainda apura a data exata da morte, que, conforme o delegado, foi entre domingo (22) e segunda-feira (23). Para esta confirmação, Trevizan diz que aguarda laudos que complementarão a investigação.
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O responsável pelo caso afirmou também que as apurações apontam que a jovem foi vítima de violência sexual.
"Não há, até o momento, nenhuma informação de que a vítima tenha revelado o que ocorreu com ela aos profissionais da saúde que realizaram o seu atendimento, embora as diligências ainda estejam em andamento, podendo alterar esse panorama. Pode-se dizer, tão somente, que até o momento as evidências apontam no sentido de que o crime foi cometido por uma pessoa, que já foi interrogada e que negou a autoria", disse.
O delegado afirma que as diligências da investigação continuam, assim como a apuração quanto a possibilidade de mais de uma pessoa ter envolvimento com o estupro e a morte da indígena.
Com informações do G1.