O Hospital Zona Sul de Londrina(HZSL), uma das unidades do Governo do Estado, foi aprovado para desenvolver dois programas de Residência Médica nas áreas Clínica Médica e Pediatria. O aval foi dado pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), vinculado ao Ministério da Educação. Os projetos pedagógicos e a estrutura do hospital foram fiscalizados, avaliados e aprovados na Câmara Técnica e na plenária da CNRM. Agora os programas seguem para as tratativas referentes ao processo seletivo.
“Avançamos cada vez mais neste sentido, oportunizando esse espaço para o aprendizado na prática, com acompanhamento de grandes profissionais, que é o modelo da residência. Ofertamos um espaço físico muito bem preparado nas instalações. A população precisa de profissionais bem formados, especialistas, para cada vez mais melhorar os atendimentos”, disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
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Esse é o primeiro programa de residência na unidade. Nesse sentido, a Escola de Saúde Pública (ESPP), que tem expertise em relação a residências médicas já existentes no Paraná, contribuiu com o processo, auxiliando no credenciamento e fornecerá as bolsas para os residentes assim como o apoio no processo seletivo futuro.
Para o diretor-geral do HZSL, Geraldo Júnior Guilherme, o desafio foi grande, pois além do trabalho de rotina, com alta produção, ainda conseguimos prosseguir com este projeto. “Pleiteamos essas duas especialidades, mas queremos ampliar as especialidades no futuro, visando atender melhor a população e contribuir para a formação médica especializada. Estamos todos muito felizes e animados com essa conquista”, ressaltou.
HOSPITAL – O Hospital Zona Sul de Londrina dá suporte aos 21 municípios da 17ª Regional de Saúde e de toda a Macrorregião Norte, que concentra 97 cidades. Os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) da região podem contar, também, com o atendimento no pronto-socorro e ambulatorial.
O HZSL participa de quatro linhas de cuidados prioritários da secretaria estadual da Saúde (Sesa): saúde mental, saúde do idoso com cuidados paliativos, pós-Covid-19 e cirurgias eletivas. O hospital oferta, ainda, as seguintes especialidades: clínica geral, cardiologia, pneumologia, vascular, psiquiatria, infectologia, nefrologia e pediatria.
Com um orçamento de mais de R$ 34 milhões por ano para custeio e contratos médicos e equipes assistenciais, a estrutura é formada por 115 leitos, sendo 75 enfermarias (10 exclusivos para atendimento psiquiátrico e oito para cuidados paliativos), 26 leitos cirúrgicos e 14 pediátricos.