Uma farmácia foi fechada nesta quarta-feira (5), em São José do Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, Paraná, por vender remédios controlados, conhecidos popularmente como "tarja preta", sem receita médica. O estabelecimento vendia também produtos proibidos no Brasil.
A operação, que é uma fiscalização conjunta do Conselho de Farmácia e da Vigilância Sanitária, começou nas primeiras horas do dia. As autoridades chegaram de surpresa para verificar denúncias anônimas.
Em uma das salas, na parte dos fundos da farmácia, os fiscais localizaram uma quantidade impressionante de medicamentos. Alguns deles teriam vindo do Canadá e do Paraguai, sem autorização de venda no território nacional.
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Ao menos 14 sacos foram lotados com os produtos. Haviam anabolizantes e outros medicamente de uso controlado. Os responsáveis pela farmácia não apresentaram as respectivas notas fiscais e a polícia entrou no caso.
De acordo com as autoridades, a lei exige que os medicamentos de uso controlado fiquem em armários trancados à chave, sob rigoroso controle do farmacêutico responsável. O profissional da saúde é o único que pode vender esses remédios aos pacientes que apresentarem receita médica específica.
Eduardo Antônio Pazim é fiscal do Conselho Regional de Farmácia e explica que os medicamentos retidos estavam separados do restante do estoque. "Não estava junto com o armário de medicamentos controlados onde ele tem um estoque que a gente entendia que era o oficial. A farmácia tem que arquivar uma cópia das notas ficais dos medicamentos controlados, assim como todos os receituários que foram dispensados teriam que ficar arquivados na farmácia por pelo menos dois anos."
Todo o produto vai ficar separado até que a Justiça dê a palavra final sobre o caso. O farmacêutico responsável foi preso em flagrante por tráfico de drogas.
A defesa do proprietário da farmácia informa que as medidas administrativas e judiciárias estão sendo tomadas a respeito do informado pela vigilância sanitária em relação aos medicamentos devidamente declarados e nega qualquer envolvimento com crime de tráficos de drogas.
Com informações g1.