Uma família da Cidade Industrial de Curitiba (CIC), maior bairro de Curitiba, no Paraná, está revoltada e clama por Justiça. De acordo com Mariana Godoi de Araújo, de 20 anos, seu marido, identificado como Mateus Eduardo Maciel, também de 20 anos, morreu em um acidente de trânsito no dia 23 de dezembro de 2022, no momento em que trafegava por uma via preferencial.
Mariana, em uma entrevista à Banda B, afirmou que o rapaz foi lançado contra um ônibus do transporte coletivo e atingido por um carro logo na sequência. A colisão causou a morte do jovem.
Leia mais: Menino de 5 anos morre após ingerir veneno em Apucarana
Ainda conforme Mariana, ela e Matheus haviam se casado há menos de um mês. A últimas vez em que conversaram foi por volta das 13h30 do dia em que o acidente aconteceu.
“Mandou mensagem dizendo que estava no intervalo e que iria almoçar. Falou que iria cortar o cabelo. A última mensagem que ele me mandou era 13h35”, disse a esposa do rapaz.
O acidente que resultou na morte de Mateus foi registrado por uma câmera de segurança. Nas imagens, é possível ver o momento em que o motociclista bate contra o coletivo da linha Caiuá, que cruzou as pistas.
Veja:
Investigação
A instituição que está à frente do caso é a Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran). A princípio, quem atendeu a ocorrência foi a Polícia Militar (PM) e, devido a isso, é necessário mais informações a respeito da tragédia.
“Naquele primeiro atendimento, não sabíamos do contexto do acidente. O motorista do ônibus afirmou que prestou atenção na via preferencial e aguardou a chegada dos veículos, mas que o motociclista estaria em alta velocidade e seria o culpado do acidente”, afirmou o delegado da Dedetran, Guilherme Dias.
No entanto, o caso se tornou mais delicado após uma testemunha dar uma versão contrária ao que foi dito anteriormente. Além disso, as imagens do circuito de segurança foram fornecidas à polícia e sustentam a narrativa feita pela pessoa que viu a colisão.
“Outra testemunha alegou que o motociclista estava, sim, em alta velocidade, mas o ônibus não parou na via preferencial. A investigação avançou e conseguimos imagens das câmeras de segurança que mostram que o ônibus realmente não parou na via preferencial e acabou provocando o acidente”, disse Guilherme.
O caso segue sob investigação.
Família pede Justiça
Segundo a esposa de Mateus, a família espera que a investigação aponte o motivo de o motorista do coletivo não ter parado onde era obrigatório.
“Ele estava na via preferencial dele, o ônibus cruzou. Na primeira vez que bateu, o motorista continuou, não chegou a parar. Queremos Justiça, que esse motorista fale o porquê que não parou da primeira vez que a moto bateu, porquê não parou no PARE onde deveria parar. Queremos entender esse acidente”, disse Mariana.
As informações são da Banda B.