Com 39, 33% dos votos válidos, os médicos Alcindo Cerci, de Londrina, e Viviana Lemke, de Curitiba, foram eleitos conselheiros federais e vão representar o Paraná no Conselho Federal de Medicina (CFM). O mandato é de 5 anos (gestão 2024/2029) e os novos conselheiros serão empossados no dia 1º de outubro em Brasília. Pela primeira vez na história, os médicos paranaenses elegeram como conselheiro titular um médico do interior do estado.
“O sentimento é de gratidão a todos os médicos, do interior, da capital e do litoral, que entenderam as nossas propostas e as escolheram para nortear a medicina nos próximos cinco anos. A partir de agora, não tem mais chapa 2, tem representatividade médica. Iremos representar a todos os médicos, independente de quem votou nas eleições”, afirma o médico Alcindo Cerci, eleito conselheiro federal titular.
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Alcindo Cerci, que é diretor-clínico do Hospital Universitário de Londrina (HU), faz questão de observar que a nova gestão será mais próxima dos médicos. “Vamos continuar trabalhando de forma integrada, interior e capital, como fizemos na campanha, ouvindo a todos os médicos com ética. Além disso, vamos atuar firmemente contra a invasão do ato médico, pela valorização da formação médica e dos médicos residentes”, pontua.
A conselheira suplente, Viviana Lemke, de Curitiba, também agradece o apoio recebido durante os 45 dias de campanha. “Foi muito bonito ver a adesão dos colegas médicos em prol da medicina, da renovação, que é sempre necessária em todas as esferas da sociedade, mas a partir deste momento, vamos dialogar com todos os médicos, de todas as regiões do Paraná”, afirma a médica cardiologista intervencionista.
Para Viviana, algo, em especial, chamou sua atenção neste período. “Me surpreendi positivamente com os médicos jovens, que demonstraram interesse em saber o papel do CFM, que tem a missão de apoiar, assegurar e regulamentar as ações médicas e a medicina, tendo como respaldo a ética, a transparência e o conhecimento científico. Essa base é fundamental para o trabalho do CFM e dos conselheiros, pois, com ela, conseguiremos trabalhar pelas causas médicas e pela defesa da boa medicina”, avalia.
A eleição – A campanha ao Conselho Federal de Medicina (CFM) ocorreu por um período de 45 dias e médicos de todos os estados brasileiros tiveram a oportunidade de escolher dois representantes, sendo um titular e outro, suplente. No Paraná, a disputa se deu entre 4 chapas. A chapa 2, encabeçada por Alcindo Cerci e Viviana Lemke, obteve 8.605 votos, o que representa 39,33% dos votos válidos e uma diferença de 1.385 votos da segunda colocada.
Alcindo Cerci – Conselheiro Titular
Alcindo Cerci é médico formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), especialista em Pneumologia (RQE 10.976) e Medicina Legal e Perícia Médica (RQE 13.533). Também é doutor em Medicina e Ciências da Saúde (UEL) e mestre em Medicina Interna (UEL). Além de ser diretor clínico do Hospital Universitário de Londrina, Alcindo Cerci também participa da formação médica como professor. Ele é professor associado de Medicina e Direito da Universidades Estadual de Londrina (UEL), professor associado de Medicina e Direito da PUCPR/Londrina e supervisor da residência médica em pneumologia da PUCPR.
Doutor Alcindo ainda tem um histórico de dedicação ao estudo médico e ao aperfeiçoamento constante. Fez aperfeiçoamento em Princípios e Prática de Pesquisa Clínica (Harvard School of Public Health - USA), especialização em Saúde Baseada em Evidências e as Decisões Judiciais (Instituto Sírio Libanês), especialização em Perícia Médica (Universidade do Vale do Iguaçu) e especialização em Medicina Familiar e Comunitária (Universidade Norte do Paraná).
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Viviana Lemke – Conselheira suplente
Viviana Lemke é formada em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, especialista em Cardiologia (RQE Nº: 5777), Cardiologia Intervencionista (RQE Nº: 18848) e Clínica Médica (RQE Nº: 5485). É coordenadora do serviço de Hemodinâmica do Hospital das Nações, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, coordenadora do Grupo Mulheres Intervencionistas (MINT), diretora de Defesa Profissional da Associação Médica do Paraná, além de ser autora de diversos artigos científicos na área de Cardiologia Intervencionista.