O incêndio na Central de Abastecimento de Curitiba (Ceasa), que teve início na noite desta quinta-feira (6), assustou comerciantes, caminhoneiros e moradores do bairro Tatuquara. As chamas se alastraram rapidamente e atingiram um pavilhão de aproximadamente 2 mil metros. Cerca de 40 boxes foram destruídos.
“Não sobrou nada, única coisa que sobrou foram umas caixarias. Fazer o que? A única coisa é erguer as mãos para os céus, pois são bens materiais, falar com Deus. Não sabemos o que fazer daqui pra frente. Olha quanta gente perdeu tudo, nós trabalhávamos com mamão há 33 anos”, comentou o autônomo.
Caminhoneiros que estavam no local, no aguardo para carregamento, também ficaram assustados com a velocidade que o fogo se alastrou. “Foi muito rápido, hopra que eu acordei estava um fogo pequeno, em 10 minutos já tinha pego fogo em tudo”, contou um caminhoneiro.
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Outro motorista relatou que o Corpo de Bombeiros chegou rapidamente ao local do incêndio, porém, as chamas se alastraram muito rápido devido aos materiais inflamáveis. “Onde eu vi que começou o fogo, em cinco minutos se alastrou. Em 10 minutos o Corpo de Bombeiros já estava no local”, disse.
Apesar do susto, não houve feridos no incêndio na Ceasa. A causa do incêndio deve ser investigada pelas autoridades.
Balanço de prejuízos
Informações preliminares do Corpo de Bombeiros indicam que pelo menos 30 boxes de comerciantes foram totalmente destruídos pelo fogo.
“Equipe foi acionada por volta das 22h dando conta de um incêndio na Ceasa. Uma área de aproximadamente 4 mil metros quadrados, totalmente destruída. A gente conseguiu fazer o confinamento desta parte que estava incendiada e conseguimos salvar metade do bloco. Tivemos sucesso na operação. Continuamos aqui para fazer o rescaldo”, informou o tenente Maxsuel, do Corpo de Bombeiros.
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Na manhã desta sexta-feira (7), diversos comerciantes estiveram no local da destruição para iniciar os trabalhos de reconstrução. O fogo atingiu mercadorias, máquinas, caixas e carrinhos, que são utilizados diariamente na Ceasa.
“É triste de ver. Chegar para trabalhar e encontrar isso aí, é muito triste. A gente não tem acesso ao computador, tudo está registrado lá, o estoque que tínhamos. Mas de mercadoria eu avalio cerca de R$ 60 mil, mais as caixarias, carrinhos, máquinas embaladoras. Para calcular teremos que ver direitinho”, lamentou o comerciante Paulo César.
Com informações: Ric TV