Cadelinha que teve mandíbula dilacerada por rojão passa por cirurgia

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 04/01/2021
Cadelinha que teve mandíbula dilacerada por rojão passa por cirurgia

A cadela de 8 anos encontrada bastante ferida após ter a mandíbula dilacerada por um rojão, luta pela vida e deve passar por cirurgia na tarde desta segunda-feira (4). Batizada de Rebeca em homenagem a uma das médicas veterinárias que vai lhe operar, a cadelinha foi estabilizada para poder suportar a anestesia. O quadro ainda é grave.

“Ela estava em choque quando foi encontrada e agora foi estabilizada. A segunda etapa é retirar a mandíbula desfacelada, mas a maior preocupação é tentar preservar a língua na cirurgia para que ela possa se alimentar”, contou Danielly Savi, da ONG Força Animal, à reportagem da rádio Banda B.

O animal foi encontrado gravemente ferido em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba (RMC), na madrugada do dia 1º de janeiro. Policiais da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) fizeram o resgate e investigam se a cadela mordeu um rojão ou se alguém colocou o artefato de propósito em sua boca.

“É muita crueldade. Ano passado encontramos um animal nas mesmas condições e ele não resistiu. Agora, a Rebeca vai precisar de transfusão de sangue e muita fisioterapia para reaprender a comer sem a mandíbula, que de tão destruída, não foi possível reconstruir”, completou Daniele.

As investigações começaram depois da ONG Força Animal ser marcada em uma publicação nas redes sociais na madrugada do dia 1, que mostrava os ferimentos do um animal que teria, supostamente, mordido um rojão. O animal foi encontrado debaixo de um carro.

A delegacia do Meio Ambiente já está no caso e busca os responsáveis pela maldade, como comentou o delegado Matheus Laiola. “A gente está apurando isto, se ele tem tutor, para responsabilizar criminalmente quem fez isto. Só que o mais importante é que este animal foi resgatado e ele já está em uma clinica veterinária”, pontuou à Banda B.

Ajuda

Danielly aproveitou o momento para pedir ajuda. Segundo ela, os recursos da ONG são baixos e esta é uma das dificuldades na hora de atender diversos animais que também são auxiliados no projeto. “Este tratamento é caro e nós não temos condições financeiras para banca-lo. Será necessário para a vida dela visto que ela passará por algo intensivo. A cachorrinha precisa de exames, radiografias, remédios e ficará internada”, comentou.

Quem puder ajudar, pode ligar para o fone da ONG – 41 – 99887 0463.

Fonte: Banda B.