O deputado federal Beto Preto (PSD), por intermédio da Câmara Federal, encaminhou indicação à ministra da Saúde, Nísia Trindade, contendo sugestões para o enfrentamento a arboviroses na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. A indicação foi entregue ao presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL).
No documento, Beto Preto lembra a necessidade de o Ministério da Saúde adotar políticas públicas de saúde urgentes no País, em especial para as situações de iminentes riscos de doenças caracterizadas como de alto índice de inseminação de arboviroses na região da fronteira Brasil-Paraguai, em função do aumento da incidência e do agravamento dos casos de chikungunya.
“A participação e integração das três esferas de governo, em consonância com o exemplar modelo de atuação tripartite, é fundamental para controlar e debelar os casos que estão surgindo nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná. Como médico e ex-secretário de Saúde do Paraná, entendo que medidas impactantes e urgentes precisam ser implementadas imediatamente”, destaca o deputado.
O parlamentar observa que, na última semana de janeiro, o Ministério da Saúde Pública e BemEstar Social do Paraguai informou sobre o surto de febre chikungunya naquele país. De acordo com o Boletim de Arboviroses do órgão de saúde do Paraguai, publicado em 3 de fevereiro de 2023, somente neste ano o país já confirmou 8.442 casos da doença. Se o atual quadro não for revertido, o país corre risco de enfrentar uma grande epidemia de chikungunya, pela primeira vez, segundo as autoridades de saúde locais.
A própria Secretaria de Estado de Saúde do Paraná (Sesa) emitiu, no último dia 2, um alerta de atenção para casos da doença também no Paraná. A mensagem foi encaminhada para todas as regionais de saúde, com atenção especial para as áreas próximo à fronteira paraguaia.
Diante da iminência de uma epidemia de chikungunya na região de fronteira do Brasil e do Paraguai, o deputado Beto Preto faz as seguintes sugestões ao Ministério da Saúde: implementação de medidas sanitárias e preventivas para combater a circulação no Paraná dos sorotipos da dengue; promover campanha de informação e conscientização da população sobre os procedimentos a serem adotados; suprir o Laboratório Central do Estado (Lacen), do Paraná, em relação aos kits para realização de exames sorológicos para pesquisa de IgM e IgG para chikungunya; e assegurar recursos para enfrentar o iminente desabastecimento de inseticidas adulticidas no Estado do Paraná.