Polícia esclarece homicídio que vitimou motorista da Uber

Autor: Da Redação,
terça-feira, 24/10/2017
Polícia esclarece homicídio que vitimou motorista da Uber

Um homicídio que vitimou o motorista de um aplicativo de celular, José Carlos Pereira da Cruz, 55 anos, morto estrangulado, foi elucidado na tarde de segunda-feira (23), pela Polícia Civil de Pinhais. O suspeito do crime um homem, de 35 anos, foi preso em uma casa de recuperação para usuários de drogas, em Pontal do Paraná, Litoral do Estado. O homem não esboçou reação no momento da prisão. 

O suspeito fugiu do município de Pinhais logo depois que prestou declarações na delegacia confessando o crime, após uma sequência de investigações, e com o mandado de prisão preventiva já expedido pela Justiça. A Polícia Civil iniciou as diligências chegando até suspeito.

O crime aconteceu no dia 3 de junho deste ano, na residência do suspeito situada no bairro Atuba. De acordo com investigações, tanto o homem quanto a vítima faziam o uso de entorpecentes. 

“Houve uma discussão entre eles, porque a vítima teria sugerido realizar um programa sexual com o suspeito e sua namorada. O investigado e a vítima entraram em luta corporal e o suspeito acabou estrangulando o motorista com um cabo de DVD”, conta o delegado-adjunto da Delegacia de Pinhais, Silas Roque dos Santos. 

Conforme o delegado, desesperado sem saber que fazia com o corpo, o suspeito teria enrolado a vítima em uma cortina permanecendo com o cadáver em sua casa. 

“Na madrugada do dia 5 de junho, o suspeito jogou o corpo há cerca de 50 metros de sua residência. O corpo da vítima foi encontrado por populares na manhã do dia 5”. 

Ao longo das investigações, a equipe policial da Delegacia de Pinhais localizou a cortina supostamente utilizada para enrolar o corpo. Os exames periciais constataram ser sangue humano, porém a polícia aguarda o resultado do confronto genético para saber se realmente se trata do sangue da vítima. O suspeito responderá pelos crimes de ocultação de cadáver e homicídio qualificado. Ele permanece preso à disposição do Poder Judiciário.