O Ministério Público do Paraguai concluiu nesta semana as investigações sobre o caso de Ronaldinho Gaúcho e desistiu de apresentar uma nova denúncia contra o ex-jogador brasileiro.
Dessa forma, Ronaldinho e seu irmão, Assis, que estavam presos em Assunção desde o dia 6 de março poderão retornar ao Brasil.
O advogado do Ex-jogador e de seu irmão, apresentou a seguinte nota: "Foi reconhecido pelo Ministério Público que inexiste crime de natureza financeira ou correlato em relação ao Ronaldo e ao Roberto. Após cinco longos meses, restou demonstrado exatamente o que se defendeu desde início: a utilização de documentos públicos adulterados sem o conhecimento dos defendidos".
No documento de 11 páginas publicado pelo Ministério Público do Paraguai, os promotores detalham os motivos da decisão e deixaram claro que Roberto de Assis sabia que os passaportes usados por ele e Ronaldinho eram falsos.
Além disso, os promotores afirmaram que não encontraram nenhum indício de que Ronaldinho tenha participado do planejamento da aquisição dos documentos falsos, mas não descartaram a responsabilidade do ex-jogador de utilizar documentos pessoais irregulares para entrar no país.
O Ministério Público permitiu o retorno dos dois ao Brasil, mas sugeriu as seguintes penas para a apreciação do juiz Gustavo Amarilla, que precisará ratificá-las antes da volta de Ronaldinho e Assis.
Para Roberto de Assis:
Liberdade condicional de 2 anos;
Pagamento de multa de US$ 110 mil (R$ 596 mil);
Declaração de residência fixa no Brasil onde possa ser encontrado;
Comparecimento a cada três meses ante uma autoridade judicial no Brasil.
Para Ronaldinho:
Liberdade condicional de 1 ano;
US$ 90 mil de multa (R$ 487 mil);
Declaração de residência fixa no Brasil onde possa ser encontrado;
Comparecimento a cada três meses ante uma autoridade judicial no Brasil.
Com informações: Globo Esporte.