As taxas de juros negociadas no mercado futuro operam com instabilidade na manhã desta quarta-feira, 17, alternando sinais de alta e baixa desde o início dos negócios. Depois de sucessivas altas nos últimos dias, o nas taxas dos Treasuries e o enfraquecimento do dólar favorecem a correção das sucessivas altas dos últimos dias. No entanto, o mercado não abandonou as incertezas relacionadas à política monetária americana, à tensão geopolítica e o quadro fiscal doméstico.
Mais cedo, o resultado do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de fevereiro (0,40%) acima da mediana das estimativas (0,30%) chegou a pressionar os vencimentos de curto prazo, que precificam a política monetária doméstica, mas o movimento não se sustentou por muito tempo e as taxas passaram a hesitar.
Com a política monetária dos Estados Unidos figurando como uma das principais preocupações dos investidores, ganha atenção especial nesta quarta-feira as falas de dirigentes do Federal Reserve. O presidente do BC brasileiro, Roberto Campos Neto, também fala à tarde e concentrará atenções.
Por aqui, o quadro fiscal segue como principal fator de desconforto, pelo temor de descontrole de gastos públicos.
Às 11h02, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2025 tinha taxa de 10,25%, contra 10,28% do ajuste de ontem.
O DI para janeiro de 2027 projetava 10,89%, ante 11,06% do ajuste anterior.