O ouro fechou em leve alta nesta segunda-feira, 28, à medida que investidores se posicionam para semana repleta de dados macroeconômicos dos EUA, e que antecede as eleições americanas e a decisão monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Investidores absorveram também o arrefecimento das tensões geopolíticas, com a ausência de ataques de Israel à infraestrutura de produção de petróleo do Irã no fim de semana.
O ouro para dezembro fechou em alta de 0,04%, a US$ 2.755,90 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
No final de semana, Israel retaliou a barragem de mísseis iranianos do início de outubro com ataques ao Irã.
À primeira vista, a retaliação parece relativamente limitada e as tensões podem começar a diminuir no curto prazo, diz Michael Brown, da Pepperstone, e isso poderia amortecer a demanda por ouro como refúgio seguro.
O metal pode também sofrer um "pequeno recuo" antes de subir para um novo recorde de alta, diz Matt Simpson, analista de mercado do Forex.com e City Index.
Os preços do ouro também tem refletido a maior chance de o ex-presidente dos EUA Donald Trump voltar à Casa Branca, no chamado "Trump Trade", segundo a Capital Economics.
"É possível apresentar argumentos lógicos para que os preços do ouro subam ainda mais a partir de agora. Mas gostaríamos de enfatizar que o ouro não é uma aposta de mão única. Na verdade, prevemos que os preços terminem o próximo ano praticamente em linha com seu nível atual e achamos que há uma boa chance de uma correção considerável dos preços até lá", diz a consultoria britânica.