Os principais vértices dos juros futuros abriram a sessão desta quarta-feira, 27, com leve viés de baixa, com a liquidez reduzida e o mercado atento à queda das taxas dos Treasuries no exterior. Lá, a expectativa é pelo leilão de T-notes de 5 anos depois de o mercado retomar o fôlego por apostas mais agressivas de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Aqui no Brasil, a agenda é carregada mais tarde, com Relatório Mensal da Dívida (14h30), Governo Central (16 horas) e entrevista com o secretário do Tesouro, Rogério Ceron (16h30).
Há expectativa ainda pelas medidas de compensação pela desoneração da folha. "Nos mercados, câmbio e bolsa têm margem para avanços residuais, mas os ganhos acumulados devem impor limites. A leitura é similar para a curva de juros, que recuou substancialmente com a baixa dos yields externos e a melhora do quadro inflacionário, de modo que as oscilações de curto prazo devem se mostrar marginais", escreveu o economista-sênior da Tendências Silvio Campos Neto.
Às 9h25, o DI para janeiro de 2025 cedia a 10,005%, de 10,025% no ajuste de ontem. O janeiro 2027 caía a 9,665%, de 9,68%. E o janeiro 2029 operava estável, a 10,040%, de 10,041%.