O mercado financeiro consolida a aposta de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) cortará juros este mês, após comentários de dirigentes da autoridade monetária. É o que mostra a plataforma do CME Group que monitora o comportamento da curva futura.
Pouco antes do fechamento deste texto, a ferramenta indicava 72,5% de chance de a taxa básica cair 25 pontos-base na decisão de 18 de dezembro, comparado com 61,6% ontem. Por outro lado, o risco de a referência seguir no nível atual (entre 4,50% e 4,75%) recuou de 38,4% para 27,5% no período.
Para janeiro, a possibilidade de os juros estarem na faixa de 4,00% a 4,25% subia para 15,5%, de 11,8% na véspera. No entanto, investidores ainda consideram mais provável (62,9%) o cenário em que as taxas fiquem entre 4,25% e 4,50% no primeiro mês do ano que vem.
Os reajustes seguem declarações do diretor do Fed Christopher Waller, que reforçou expectativa por relaxamento monetário em dezembro.
O presidente da distrital de Nova York, John Williams, voltou a chamar atenção para o alívio recente na inflação.
Por outro lado, o líder da regional de Atlanta, Raphael Bostic, reiterou que as decisões dependerão da evolução dos dados.