O Representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, se negou a dizer que as tarifas impostas ao Brasil tiveram relação com as acusações legais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo Greer, as tarifas ao Brasil foram relacionadas com violação de direitos humanos e da liberdade de expressão, bem como "perseguição" à empresas americanas de tecnologia.
O representante ainda pontuou que o Brasil é mais um competidor no agronegócio do que um aliado.
Em testemunho perante o Comitê de Apropriações do Senado, Greer comentou que detalhes de acordo com o Vietnã ainda estão sendo finalizados e que as tarifas têm "efeitos pequenos" nos consumidores. "Esperamos que agricultores sejam capazes de se beneficiar da redução de barreiras comerciais e não comerciais. Vietnã, China, UE e outros países reduziram as barreiras", acrescentou.
Greer disse que a África do Sul é um caso específico e que precisa considerar se há necessidade de tratamento/pressão especial: "deixamos claro para África do Sul que precisam tirar barreiras tarifárias e não-tarifárias".