O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) recuou 0,13% no encerramento de novembro, após alta de 0,04% na terceira quadrissemana e de 0,30% em outubro. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira, 2, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula alta de 3,98% em 12 meses.
Em novembro, a queda do IPC-S foi mais intensa do que a do piso, de queda de 0,09%, das expectativas do mercado financeiro na pesquisa do Projeções Broadcast. A mediana indicava alta de 0,01% e o teto era de 0,02%.
Nesta leitura, quatro das oito classes de despesas registraram decréscimos em relação à quadrissemana anterior: Habitação (-1,14% para -1,99%), Vestuário (0,23% para 0,08%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,19% para 0,11%) e Transportes (0,14% para 0,12%).
O comportamento desses grupos foi determinado, respectivamente, por tarifa de eletricidade residencial (-5,41% para -8,76%), calçados femininos (0,58% para -0,37%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,35% para -0,61%) e automóvel usado (0,35% para 0,24%).
Houve, por outro lado, acréscimos em Despesas Diversas (0,48% para 0,82%), Educação, Leitura e Recreação (-0,09% para 0,02%) e Alimentação (1,05% para 1,09%), influenciados, respectivamente, por cigarros (4,45% para 7,01%), passagem aérea (-1,70% para -0,67%) e carnes bovinas (6,12% para 6,94%). Já o grupo Comunicação (0,06% para 0,06%) repetiu a variação da quadrissemana anterior, devido aos itens de tarifa de telefone residencial (0,00% para 0,19%), em sentido ascendente, e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,00% para -0,03%), em sentido descendente.
Influências
As maiores influências individuais que puxaram o índice para baixo nesta leitura do IPC-S partiram de tarifa de eletricidade residencial (-5,41% para -8,76%), condomínio residencial (-0,98% para -1,76%), aluguel residencial (-0,40% para -0,70%), perfume (-0,10% para -1,53%) e manga (-18,55% para -15,40%).
Na outra ponta, puxaram o índice para cima cigarros (4,45% para 7,01%), plano e seguro de saúde (0,55% para 0,55%), refeições em bares e restaurantes (0,86% para 0,69%), costela bovina (6,99% para 8,06%) e carne moída (5,52% para 6,73%).