As famílias brasileiras gastaram 1,53% a menos com Habitação em novembro, uma contribuição de -0,24 ponto porcentual para a taxa de 0,39% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda de 1,53% do grupo Habitação em novembro mostrou uma mudança importante ante a alta de 1,49% observada em outubro, quando o conjunto de preços gerou contribuição de 0,23 ponto porcentual no IPCA.
A energia elétrica residencial passou de uma elevação de 4,74% em outubro para uma queda de 6,27% em novembro, item de maior alívio sobre o IPCA do mês, de -0,27 ponto porcentual.
O recuo foi devido à substituição da bandeira tarifária vermelha patamar 2 pela bandeira tarifária amarela, a partir de 1º de novembro, diminuindo assim a cobrança extra nas contas de luz a R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.
Além disso, houve reajustes tarifários: alta de 4,97% em Goiânia a partir de 22 de outubro; redução de 2,98% em Brasília a partir de 22 de outubro; e redução de 2,88% em uma das concessionárias de São Paulo a partir de 23 de outubro.
O subitem taxa de água e esgoto subiu 0,04%, incorporando o reajuste médio de 32,77% em Rio Branco aplicado a partir 5 de janeiro e que não havia sido apropriado no índice.
O gás encanado diminuiu 0,15%, devido a uma redução tarifária de 0,51% no Rio de Janeiro a partir de 1º de novembro.