No trimestre terminado em novembro, faltou trabalho para 21,930 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa composta de subutilização da força de trabalho desceu de 20,5% no trimestre até agosto para 18,9% no trimestre até novembro.
O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até novembro de 2021, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 25,0%.
A população subutilizada caiu 8,4% ante o trimestre até agosto, 2,004 milhões de pessoas a menos. Em relação ao trimestre até novembro de 2021, houve um recuo de 24,6%, menos 7,163 milhões de pessoas.
Subocupação por insuficiência de horas
A taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 5,8% no trimestre até novembro de 2022, ante 6,4% no trimestre até agosto.
Em todo o Brasil, há 5,780 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.
O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.
Na passagem do trimestre até agosto para o trimestre até novembro, houve um recuo de 597 mil pessoas na população nessa condição.
O País tem 1,799 milhão de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano.