No trimestre terminado em fevereiro, faltou trabalho para 21,6 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa composta de subutilização da força de trabalho desceu de 18,9% no trimestre até novembro para 18,8% no trimestre até fevereiro.
O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até fevereiro de 2022, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 23,5%.
A população subutilizada caiu 12,4% ante o trimestre até novembro, 719 mil pessoas a menos. Em relação ao trimestre até fevereiro de 2022, houve um recuo de 23,7%, menos 1,573 milhão de pessoas.
Subocupados por insuficiência de horas trabalhadas
De acordo com o IBGE, a taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 5,2% no trimestre até fevereiro, ante 5,8% no trimestre até novembro.
Em todo o Brasil, há 5,061 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.
O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.
Na passagem do trimestre até novembro para o trimestre até fevereiro, houve um recuo de 719 mil pessoas na população nessa condição.
O País tem 1,573 milhão de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano.