A Cosan encerrou o segundo trimestre de 2024 com prejuízo líquido de R$ 227 milhões, o que representa uma queda de 78% na comparação com o mesmo período do ano anterior. As perdas são maiores se comparadas com os R$ 192 milhões negativos do trimestre anterior, conforme mostra o balanço da companhia na noite desta quarta-feira, 14.
Segundo a Cosan, o prejuízo foi decorrente do impacto não recorrente de impairment na subsidiária Rumo. O volume perdido na comparação anual foi menor, por sua vez, o que levou a companhia a apontar como justificativa a maior contribuição dos negócios via equivalência patrimonial.
"Os negócios apresentaram indicadores trimestrais em linha com o planejamento para o ano", afirmou a Cosan em seu balanço.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 2,370 bilhões no período, o que representa um recuo de 22% na comparação anual e queda de 19% na relação trimestral.
Já o Ebitda sob gestão foi de R$ 7,1 bilhões no período, alta de 14,5% sobre igual período do ano anterior, mas 1% menor na relação trimestral.
A receita líquida, por sua vez, totalizou R$ 10,694 bilhões, aumento de 6% ante o apurado um ano antes. Na comparação com os três meses anteriores, o resultado é 9% maior.
Ainda em seu balanço, a Cosan comentou que o segundo trimestre de 2024 foi marcado pela complexidade no cenário macro, pautada por forte volatilidade nos indicadores econômicos e alta nas taxas futuras de juros.
"Seguimos comprometidos com a otimização da alocação de capital pela Cosan e pelos negócios do portfólio, ao mesmo tempo que mantivemos o foco dos times na execução das operações e projetos estratégicos", informou a Cosan.