SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Irã pretende aumentar sua capacidade de produção de petróleo em 160 mil barris por dia, após a conclusão dos projetos de expansão em seus campos de petróleo de Azadegan do Norte e Yadavaran, disse uma autoridade sênior do setor petrolífero iraniano.
Ambos os campos de petróleo estão operacionais e prontos para a inauguração oficial após as eleições parlamentares de 26 de fevereiro, disse no sábado (30) Abdolreza Haji-Hosseinnejad, chefe da Companhia de Desenvolvimento e Engenharia de Petróleo do Irã, segundo a agência de notícias Shana, do Ministério do Petróleo do Irã.
O campo de Azadegan do Norte tem capacidade para produzir 75 mil barris por dia, e o de Yadavaran, 85 mil, segundo Haji-Hosseinnejad. A seção de gás do campo de Yadavaran está à espera de equipamentos de gás natural liquefeito (GNL) para se tornar produtiva, acrescentou.
O Irã voltou recentemente ao mercado internacional de petróleo após o fim das sanções econômicas que haviam sido impostas por causa de seu programa nuclear.
VENEZUELA
O ministro do Petróleo da Venezuela, Eulogio Del Pino, vai se reunir com funcionários do Ministério de Energia da Rússia nesta segunda-feira (1), informou no domingo (31) a embaixada da Venezuela em Moscou, segundo a agência de notícias RIA.
De acordo com a agência, Del Pino também vai manter conversações, na terça-feira (2), com os maiores produtores de petróleo da Rússia, especialmente da empresa estatal Rosneft.
Neste sábado, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou que os países que integram a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e outros que não pertencem ao cartel de produtores estão perto de alcançar um acordo para estabilizar os preços do petróleo.
"Estamos perto de fazer um acordo os países petroleiros Opep e não Opep. Estar perto não quer dizer que já estamos", disse Maduro, durante encontro em Caracas com agricultores urbanos.
As declarações do presidente coincidiram com a viagem à Rússia no sábado de seu ministro de Petróleo. O giro levará o ministro, ainda, ao Catar, Irã e Arábia Saudita, com a finalidade de impulsionar uma estratégia destinada a conter a queda nos preços do petróleo.