O Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu, nessa terça-feira (31), um funcionário do Banco do Brasil que furtou mais de um milhão de reais da agência, em Teresina, no Piauí. O homem, de 39 anos, foi detido após tentar fugir do estado.
De acordo com o delegado Charles Pessoa, que está à frente da investigação, a agência bancária percebeu, na manhã de terça, que uma quantia em dinheiro havia desaparecido e, por conta disso, a polícia foi acionada. Inicialmente, acreditava-se que o funcionário, que não tinha ido trabalhar, pudesse ter sido vítima de sequestro.
"Logo começamos as investigações e essa possibilidade foi descartada. Soubemos que ele estava em deslocamento para o Ceará", disse Charles.
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As autoridades realizaram buscas e o localizaram. No automóvel dele, a polícia encontrou uma chave do cofre da agência. O homem furtou R$ 1,2 milhão do banco, porém, havia apenas uma parte da quantia no carro.
O funcionário da agência foi indagado sobre a origem do dinheiro, mas ele não soube responder.
Conforme o delegado, a polícia também foi até a casa do homem e, na residência, encontrou mais uma parte do dinheiro.
Segundo Pessoa, os familiares do homem relataram que não sabiam o que estava acontecendo e acreditavam que ele estava no trabalho.
Crime de peculato
Ao ser preso, o homem declarou sofrer de problemas psicológicos. Contudo, segundo o delegado, ele deve responder pelo crime de peculato.
Previsto no código penal, o crime de peculato é caracterizado quando um agente público se apropria ou desvia algum bem, se valendo da função que ocupa, em benefício próprio ou de terceiro. A pena prevista é de prisão de 2 a 12 anos e multa.
Uma investigação está andamento para apurar como o furto aconteceu. É correto que o funcionário tem acesso ao cofre do Banco do Brasil, porém, não se sabe se ele roubou a quantia toda de uma única vez ou se fez vários furtos durante algum período de tempo.
Com informações do G1.