Em uma descoberta histórica, pesquisadores do Museu Britânico anunciaram ter encontrado a possível localização da “Arca de Noé”. Isso foi possível após eles terem decifrado o mapa mais antigo do mundo, que foi gravado há cerca de 3.000 anos em uma tábua babilônica.
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Trata-se de uma peça de argila que guarda gravuras. Conhecida como Imago Mundi, ela apresenta um diagrama circular, o qual detalharia a criação do mundo, segundo a visão babilônica.
Na escrita cuneiforme, a tábua, encontrada em 1883 onde hoje fica o Iraque, orienta um viajante como encontrar um “parsiktu”, que seria um barco necessário para resistir ao Grande Dilúvio.
Com base nessas as orientações, os pesquisadores chegaram a Urartu, nome assírio para o “Ararat”, montanha bíblica onde Noé teria desembarcado após o dilúvio. No relato bíblico, Noé e sua família sobreviveram ao evento cataclísmico, tendo sua embarcação encalhado nas “montanhas de Ararat”.
O Monte Ararat fica na região leste da Anatólia, na Turquia, perto da fronteira com o Irã e a Armênia, entre os rios Aras e Murat.
A localização, no entanto, gera polêmica. Estudiosos apontam que o Monte Ararat é uma formação geológica mais recente, surgida após o dilúvio descrito nos relatos. Já outros pesquisadores dizem que há evidências de que a região poderia ter sido habitada há 3 mil e 5 mil anos, com base em vestígios de argila.