Agentes de segurança se depararam com uma situação chocante ao realizarem uma ação contra o tráfico de drogas. Equipes da Polícia Militar (PM) foram a uma residência que supostamente funcionava como ponto de venda de entorpecentes e, ao vasculharem o imóvel, encontraram uma criança de apenas 3 anos inconsciente. O caso foi registrado no último sábado (4) em Aparecida de Goiânia, Goiás.
O pequeno estava sobre um sofá, segundo a PM. Os militares apuraram que o menino, que necessita de alimentação por sonda e oxigênio, por ter paralisia cerebral, teve os suportes vitais negligenciados pela mãe, que desligou os aparelhos do filho.
- LEIA MAIS: Apucaranenses no RS enfrentam problemas para voltar para casa
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que a genitora da criança conversa com uma policial. Ela confessa ter retirado a sonda.
“Você tirou o oxigênio da criança, mesmo o médico falando que ele tinha que ficar no oxigênio?”, questionou uma policial à mulher presa por maus-tratos contra o filho, de 3 anos. “Tirei. Eu tô pouco me lixando para p*rra de médico”, responde.
Veja:
As autoridades destacaram que essa não foi a primeira vez em que o caso foi registrado. Em novembro de 2023, ela teria sido autuada pelo mesmo problema, mas o Juizado da Infância decidiu pela continuidade da guarda. Segundo familiares, a mãe conseguiu uma casa da prefeitura, mas passou a utilizá-la para o tráfico de drogas.
Inclusive, durante o flagrante, a PM encontrou 34 porções de crack e 26 de cocaína na residência.
A mãe e outro usuário de drogas foram detidos e conduzidos à Central de Flagrantes de Aparecida de Goiânia. A mulher responderá por tráfico de drogas, maus-tratos contra vulnerável e crimes contra o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Criança foi levada à UPA
Devido ao menino estar inconsciente, foi necessário encaminhá-lo para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para receber os devidos cuidados. Equipes do Conselho Tutelar e do Serviço de Acolhimento Familiar (SAF) também foram chamadas para assumir a guarda dos irmãos da vítima de maus-tratos.