A pequena Sophia, de apenas dois anos, morreu após ser brutalmente espancada pela mãe, Stephanie de Jesus da Silva, e o padrasto, Christian Campoçano Leitheim no dia 26 de janeiro deste ano, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Através de uma investigação, as autoridades descobriram que a menina foi vítima de um estupro também.
Mas, recentemente, a análise do caso trouxe novas informações. O corpo da garota foi submetido ao exame necroscópico, onde foi descoberto que a vítima morreu durante a manhã do dia 26 e só foi levada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), pela mãe, só à tarde, horas depois de ser morta.
Para o médico, que definiu o laudo como "chocante", não restam dúvidas que a menina morreu de forma agressiva e após um "trauma de grande energia".
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"O laudo é bem chocante. Ao olharmos o corpo, não restavam dúvidas do que aconteceu. [...] Com sinais claros, vimos manchas verdes abdominal, exposição dos vasos da derme. Conseguimos identificar a hora da morte como 24 horas antes do exame necroscópico, feito no dia 27", detalha o legista em audiência.
Na tarde do dia 26 de janeiro, Stephanie chamou um carro de aplicativo para levar a filha morta até a UPA. No local, a mulher disse à polícia que levou a criança com vida para receber atendimento médico. Chamado para ser ouvido na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), no entanto, o motorista do carro afirmou que “em nenhum momento ouviu a criança chorar, falar, nem se movimentar durante o trajeto”.
Detalhes sobre o caso
O Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL) de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, divulgou o laudo de necrópsia da pequena Sophia Jesus Ocampo, de 2 anos. O documento aponta que a menina, que foi levada sem vida a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no dia 26 de janeiro, foi estuprada e a causa da morte dela foi um traumatismo na coluna cervical.
Segundo as informações da Polícia Civil (PC), a declaração de óbito de Sophia aponta que a causa da morte foi por um trauma na coluna cervical, que evoluiu para o acúmulo de sangue entre o pulmão e a parede torácica. Sophia chegou a ser atendida em postos de saúde de Campo Grande por 30 vezes antes de morrer.
Stephanie de Jesus Da Silva e Christian Campoçano Leitheim, mãe e padrasto de Sophia, estão presos preventivamente pelos crimes de homicídio qualificado e estupro de vulnerável.
Com informações do G1.