Era para ser apenas um tratamento para enxaqueca, mas a jovem Eduarda Virgílio, de 19 anos, acabou descobrindo que o que ela tem vai além disso. A moradora de Piraju, sudoeste de São Paulo, foi a uma consulta médica para tratar a dor crônica de cabeça e recebeu a notícia de que estava grávida de 34 semanas - cerca de nove meses.
A jovem conversou com a imprensa e explicou que já frequentava a rede pública de saúde da cidade há cerca de dois meses, com o intuito de pôr um ponto final nas dores de cabeça que vinha sentindo. "Eu passava no médico e eles falavam que era enxaqueca crônica, por causa de alguma coisa no rim ou no fígado, porque eu inchava muito", afirmou ela em uma entrevista ao G1.
Inclusive, por conta do tratamento contra enxaqueca, alguns médicos chegaram a prescrever remédios fortes a ela.
No entanto, em mais uma dessas consultas de rotina, a médica que atendeu a garota desconfiou de uma possível gestação, já que Eduarda apresentava uma rigidez abdominal. "A doutora foi me examinar e perguntou se eu estava grávida, porque minha barriga estava um pouco dura. Ela pegou o aparelhinho [ultrassom], colocou na minha barriga e escutou o coração do bebê", explica.
A partir daí, várias questões surgiram, como, por exemplo, o ciclo menstrual da garota, que se manteve normalmente durante todo esse tempo. A suspeita inicial era de uma gestação de quatro a cinco meses, porém, exames mais detalhados feitos às pressas estipularam uma gravidez a caminho da 35ª semana, ou seja, cerca de nove meses.
Eduarda já tem um filho de um ano e dois meses. Ela doou as coisas do pequeno recentemente, já que não sabia da nova gravidez, e por isso a família dela pediu ajuda a comunidade para conseguir o enxoval para a bebê, que se chamará Maitte Vitória. "Eu tinha acabado de doar as coisas do meu filho para uma moça que também vai ter bebê. Eu realmente não tenho nada", diz a jovem.
Com informações do G1.