O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou nesta terça-feira (28), durante a cerimônia de mil dias do governo Bolsonaro, que idosos acima de 60 anos receberão a terceira dose da vacina contra Covid-19. Queiroga fez o comunicado por meio de uma chamada de vídeo, pois está cumprindo isolamento, após contrair a Covid-19 em sua passagem pelo Estados Unidos.
De acordo com Queiroga, a novidade irá incluir mais de 7 milhões de brasileiros no esquema de dose de reforço. A estratégia já estava valendo para pessoas acima de 70 anos e imunossuprimidos, além de profissionais de saúde.
"Além dos idosos com mais de 70 anos, dos profissionais de saúde que já foram anunciados como contemplados com a dose de reforço, agora o Ministério da Saúde vai atender àqueles com mais de 60 anos. São cerca de 7 milhões brasileiros nessa condição. Vamos em frente, todos contra o coronavírus", anunciou Queiroga.
A medida ainda será oficializada por meio de nota técnica, assim como a ampliação da dose de reforço aos profissionais de saúde. A pasta solicita que os estados acompanhem o cronograma definido por meio das atualizações das notas, de modo a manter a campanha nacional em compasso ao que está programado e a evitar escassez de vacinas.
Por enquanto, a recomendação do ministério é de usar as doses da Pfizer para garantir a dose de reforço aos públicos anunciados. Mas a Janssen também deve entrar como alternativa assim que as novas remessas começarem a ser enviadas ao Brasil. O contrato é de 38 milhões de doses e a expectativa é que os novos lotes comecem a ser enviados no próximo mês e a entrega continue até dezembro de 2021.
Para receber a dose de reforço, é necessário que o contemplado tenha completado o esquema vacinal, ou com as vacinas de duas doses ou com a de dose única há pelo menos seis meses.
Com informações: R7