Homem usa avião para perseguir e assediar mulher durante quatro anos

Autor: Da Redação,
sábado, 07/10/2023
Ele compareceu ao tribunal e se declarou inocente

Um homem é acusado de perseguir e assediar uma mulher utilizando um avião de pequeno porte durante quatro anos. O caso aconteceu no interior de Nova York, nos Estados Unidos. Michael Arnold, de 65 anos, compareceu pela primeira vez ao tribunal na última quarta-feira (4) e se declarou inocente.

De acordo com as autoridades, o suspeito estava perseguindo Cassie Wilusz, dona de uma cafeteria da qual ele era cliente. Durante esse anos, o homem usava uma aeronave de pequeno porte para voar baixo sobre o bairro que a mulher mora. Em determinados momentos, ele chegou a ser visto jogando tomates do avião.

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"Ele começou a sobrevoar minha casa, me mandando fotos da minha casa, da minha piscina, do meu quintal, de mim, da minha família, dos meus amigos", disse ela. "Ele me disse que o carma vai me pegar. Ele disse que eu matei meu pai" – que morreu em um incêndio em 2017 – "e que vou matar meu marido. Liguei para a polícia, mas isso nunca para", contou a vítima ao Times Union em junho.

O homem já estava sob uma ordem temporária de proteção emitida em maio para “cessar e desistir de voar toda e qualquer aeronave”, depois de ser acusado de quatro anos de assédio. Segundo a polícia, ele foi preso na noite desta terça-feira (3), enquanto dirigia para o Aeroporto Estadual William H. Morse, onde estacionou seu monomotor Cessna 180,

Ele foi acusado de perseguição agravada, violação de uma ordem de prevenção de abusos, resistência à prisão, impedimento de um funcionário público e fornecimento de informações falsas à polícia. Ele foi libertado pagando fiança, sob diversas condições, incluindo não ter contato com a mulher, não persegui-la e ficar a 91 metros de sua casa e empresa, bem como longe de todos os aviões.

Ao ser preso, ele disse que não havia perseguido ninguém e negou que estivesse pilotando seu avião no dia anterior – quando um sargento do Gabinete do Xerife do Condado de Saratoga, que estava investigando onde ele guardava o avião, o flagrou sobrevoando a região. Ele afirmou que estava viajando com alguém e disse ao policial que não teve contato com a mulher e que se quisesse machucá-la poderia facilmente fazer isso, mas nunca fez, de acordo com o depoimento.

*Com informações GMC Online.