O padrasto de uma menina indígena de apenas 12 anos foi indiciado pela Polícia Civil do Mato Grosso do Sul (PCMS) após um exame de DNA comprovar a paternidade do homem de 30 anos como pai do bebê da criança.
O caso que aconteceu em Caarapó, veio à tona há pouco mais de um ano quando o Conselho Tutelar verificou os sinais de uma gestação avançada em um procedimento de rotina na aldeia Te’yikue.
No primeiro momento, tanto a mãe, quanto a vítima, teriam alegado que a gestação era fruto de um relacionamento da menina com um jovem da escola de 17 anos. No entanto, o rapaz negou qualquer envolvimento.
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Durante as visitas na casa da família, os profissionais da Assistência Social perceberam o nervosismo do padrasto e a hesitação em comentar da gravidez da menina, e quando encaminhado à delegacia, negou as acusações.
Diante das contradições dos depoimentos, a Polícia Civil solicitou um exame de DNA que confirmou que o padrasto é o pai da criança.
O delegado Ciro Jales comentou o resultado das investigações. “Chegamos finalmente à fase de provas periciais com o nascimento da criança, providenciamos a coleta de material biológico da criança e fizemos um comparativo com o material biológico do padrasto que era o principal suspeito”.
Com o inquérito policial encerrado, o padrasto foi indiciado por estupro de vulnerável agravado por parentesco e gravidez.
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