Homem cria barbearia com funcionários e clientes nus

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 21/01/2022
Homem cria barbearia com funcionários e clientes nus

Um rapaz, de 28 anos, criou um negócio inusitado inspirado em praia de nudismo. Rodney Araújo abriu uma barbearia, em Fortaleza, Ceará, onde as pessoas podem ficar da forma que vieram ao mundo: nuas. Rodney definiu seu empreendimento como "naturista", pois oferece serviços de beleza para homens com funcionários com funcionários e clientes pelados. As informações são do g1.

O jovem abriu a barbearia durante a pandemia, há cerca de 9 meses, e teve a ideia fora do comum após ler uma notícia sobre praia de nudismo. 

"Sempre que via algo sobre o assunto despertava a minha curiosidade. Um belo dia vi uma matéria em uma dessas praias e comecei a pensar como seria oferecer serviços nesses locais. Uma sementinha que ficou. Com a pandemia, os clientes foram se afastando. Conversando com um amigo barbeiro joguei a ideia dele cortar cabelo pelado, ele topou e comecei a divulgar o serviço", relata Rodney.

A divulgação do negócio foi feito por meio das redes sociais e, de acordo com Rodney, o serviço logo recebeu muitos homens interessados em conhecer o local. Com a alta demanda, Rodney alugou um espaço, fez um curso de barbeiro e também passou a atender os clientes.

No início, ele teve dificuldade de encontrar outros profissionais que aceitassem trabalhar sem roupa, pois muitos tinham vergonha. Para preservar a imagem dos funcionários que aceitaram, ele passou a adotar apelidos que são usados também no marketing da empresa, para atrair clientes.

Os clientes têm a opção de ficar sem roupa ou, se preferir, ficar de cueca, roupão ou toalha. Já os funcionários sempre atendem nus. Para garantir a experiência sem transtornos, Rodney adotou algumas "regras" no estabelecimento, que devem ser seguidas pelos clientes.

"A regra principal é não poder tocar no profissional. O fato de tirar a roupa não quer dizer que você pode fazer o que quiser. Ficar sem roupa dá a liberdade no meu corpo e não no da outra pessoa. Também tem a questão das fotos. Tem pessoas que vêm com malícia de querer filmar escondido, por isso a gente inibe o uso de celular, para ser usado só em casos extremos. Assim a gente preserva a imagem dos clientes", explica o empresário.

Conforme Rodney, 60% dos clientes que vão ao local são turistas e o público é variado, desde o LGBTQIA+ a homens héteros, alguns deles até casados. 

Ainda segundo Araújo, ele recebe diversas críticas a respeito de seu empreendimento, mas conta com o apoio da mãe. 

"Trabalhava com ações sociais e já dei aulas de dança na comunidade, por isso sou muito conhecido na região. Fiquei muito abalado com essas críticas, tive acompanhamento com o psicólogo, mas bati o pé e falei: 'se eu fiz isso acontecer, eu vou continuar'. Minha mãe sempre me apoiou e mudei de bairro".

Fonte: g1.