Bebê morre ao ser levado para hospital com fraturas e hematomas

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 18/12/2024
Pedro Benjamin Gonçalves de Mello, de um ano e nove meses

Funcionários do Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC) acionaram a polícia após um bebê de apenas um ano e nove meses dar entrada na unidade de saúde com fraturas e hematomas. A criança chegou na instituição na madrugada do último sábado (14) em parada cardiorrespiratória. Mesmo com os esforços da equipe de saúde, o bebê não resistiu aos ferimentos e morreu. Caso foi registrado em Goiânia, Goiás.

A Polícia Civil deu início as investigações sobre a morte e apurou que o pequeno Pedro Benjamin Gonçalves de Mello foi levado pela mãe até uma unidade de saúde com roxos no corpo poucos dias antes de morrer. De acordo a polícia, a mãe alegou que o filho estava com uma doença, mas um laudo da Polícia Científica negou a versão e mostrou que a criança estava com diversas lesões no corpo.

O pai do bebê foi preso suspeito de causar os ferimentos e matar o filho. Ele alegou, durante depoimento, que um armário havia caído sobre o menino. A mãe de Pedro também foi ouvida e deu a mesma versão.

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No entanto, o casal foi contestado pelo delegado que está à frente do caso, Rilmo Braga, que afirmou que o laudo pericial apontou “politraumatismo com sinais de maus tratos”.

Depois da suspeita de maus-tratos e da realização dos exames da perícia, no dia 3 de dezembro, antes da morte do bebê, o Conselho Tutelar disse à TV Anhanguera que passou a guarda da criança para a avó e denunciou o caso à Polícia Civil, mas o menino acabou voltando para os cuidados dos pais.

O bebê morreu no último sábado ao dar entrada no hospital. O pai levou o menino até a instituição. A equipe desconfiou do caso, uma vez que notaram sinais de agressões no corpo da criança, e acionou a polícia. O pai e a mãe do bebê foram presos suspeitos de causar os ferimentos e matar o filho.

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Delegado informou que o pai e a mãe da criança passaram por audiência de custódia no fim de semana. A mulher, uma auxiliar de serviços gerais de 23 anos, foi solta porque, segundo o delegado, a Justiça entendeu que a prisão dela não configurava flagrante. A prisão do homem, um pintor de 29 anos, foi mantida pela Justiça por homicídio qualificado, segundo o delegado.

“Isso não impede que ela possa ser presa novamente. As principais suspeitas do crime após o pai, é a mãe e a avó, mas outras pessoas também serão investigadas e mais exames serão realizados”, disse Rilmo.

Com informações do G1.