Corpo de homem encontrado em caverna é identificado após 50 anos

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 02/09/2024
Nicholas Paul Grubb ficou conhecido como Pinnacle Man, em referência ao pico onde foi encontrado

Um mistério que durou 50 anos acaba de ser solucionado. O homem encontrado congelado em uma caverna na Pensilvânia, Estados Unidos, em 1977, sem identificação, foi identificado depois de a polícia localizar evidências de impressões digitais há muito tempo perdidas.

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Conforme reportagem do Metrópoles, instituto médico legal do condado de Berks, Pensilvânia, identificou o homem na última terça-feira (27) como Nicholas Paul Grubb, de 27 anos, nascido em Fort Washington, Pensilvânia, segundo a CNN.

Sem nome, Nicholas ficou conhecido como “Pinnacle Man” em referência ao pico da montanha Apalache perto de onde o corpo foi encontrado. À época, as autoridades afirmaram que não havia indícios de crime e consideraram como causa da morte overdose de drogas.

Em 1977 não foi possível identificar Grubb por sua aparência, pertences ou roupas. Ao longo da autópsia, os médicos coletaram informações dentárias e impressões digitais, porém o material das digitais foi perdido.

As autoridades voltavam periodicamente no caso quando novas evidências apareciam. “Nos últimos 15 anos, detetives da polícia estadual e investigadores do gabinete do legista compararam as informações de Nicolas com nada menos que 10 pessoas desaparecidas por meio de impressões digitais e raios-X dentários”, disse John Fielding, legista do condado de Berks.

Em 2019, o corpo foi exumado e os legistas coletaram amostras de DNA para atualizar suas informações no Sistema Nacional de Pessoas Desaparecidas e Não Identificadas (NamUs) ainda sem correspondente.

Porém, em agosto deste ano, Ian Keck, policial estadual da Pensilvânia, descobriu o cartão de impressão digital perdido de Grubb e o enviou para o NaMus, Sistema Nacional de Pessoas Desaparecidas e Não Identificadas.

“Foi preciso cavar um pouco, olhar em nossos arquivos. Felizmente, ao passar pelos arquivos, junto com as fotos, aconteceu de haver um cartão de impressão digital. É agridoce. A família está procurando por seu ente querido há mais de 40 anos, sem saber o que aconteceu com eles. Para mim, ter essa pequena parte nisso, estou feliz por ter conseguido ajudar”, disse Keck.