Coletor de lixo demitido após vídeo é recontratado

Autor: Da Redação,
terça-feira, 17/05/2022
Coletor de lixo demitido após vídeo é recontratado

O coletor de lixo que havia sido demitido após ter sido flagrado brincando de fazer escolta armada do caminhão durante o expediente, no dia 22 de abril, em Botucatu, São Paulo, foi recontratado. A reintegração do funcionário à empresa ocorreu na segunda-feira (16), Dia Nacional do Gari. 

Segundo o Sindicato Específico dos Empregados nas Empresas de Limpeza Urbana, Áreas Verdes, Limpeza e Conversação (Siemaco), foi encaminhado um ofício à empresa Grupo Corpus, que demitiu Vitor Henrique Celestino, de 30 anos, no qual foi solicitada a reintegração imediata do coletor.

Caso contrário, as atividades da empresa seriam paralisadas, conforme o sindicato.

Repercussão

A empresa encarregada de realizar a coleta de lixo em Botucatu, São Paulo, demitiu um funcionário após um vídeo dele repercutir nas redes sociais. Nas imagens, o homem aparece brincando de fazer escolta armada do caminhão durante o trabalho. 

É possível perceber que o trabalhador utiliza um objeto que parece com um rolo de papelão como se fosse uma arma semelhante a um fuzil. A gravação foi feita por por pessoas que trafegavam pela via.    

 

Em nota, o Grupo Corpus, contratado pela administração municipal para a coleta de lixo, confirmou a demissão, porém, não informou quando isso ocorreu e qual foi a data da gravação do vídeo que está circulando nas redes sociais.

No texto, a empresa justificou que a atitude do trabalhador colocou em risco o próprio coletor e os colegas de trabalho dele.

"O Grupo Corpus esclarece que o colaborador envolvido na filmagem não faz mais parte do quadro da empresa por descumprimento das instruções de trabalho. Ao não agir de acordo com as regras de segurança laboral, ele colocou em risco a sua integridade física e dos demais coletores", disse a empresa.

No comunicado, a empresa completa que "a imagem em questão ainda viola o Código de Integridade e Ética, recebido e assinado por todos os colaboradores logo após sua contratação, que no artigo 9 dispõe sobre comunicações em nome do Grupo Corpus. As imagens, feitas durante o expediente, simulam uma prática de crime e atividade ilegal da qual a empresa não compactua e rejeita veementemente", completou o comunicado.

Com informações do g1.