PF deflagra operação contra facção criminosa em várias cidades; Arapongas é alvo

Autor: Da Redação,
terça-feira, 06/08/2019
Divulgação PF

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (6) uma operação com o objetivo de desarticular o núcleo financeiro de uma facção criminosa com atuação nos estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Acre e Roraima.

Foram expedidos 55 mandados de busca e apreensão e 30 mandados de prisão, sendo que oito deles contra pessoas que cumprem pena em presídios do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Até o momento 18 pessoas foram presas.

Segundo a PF, uma investigação identificou a existência de uma espécie de núcleo financeiro do Primeiro Comando da Capital (PCC) dentro da Penitenciária Estadual de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.

De acordo com a polícia, o núcleo é responsável por recolher e gerenciar contribuições para a facção em todo o país. A polícia informou que cerca de 400 contas bancárias controladas pelo grupo foram bloqueadas.

A investigação apontou que os pagamentos eram repassados ao grupo por contas bancárias de maneira intercalada para dificultar o rastreamento. Segundo a PF, cerca de R$ 1 milhão por mês circulavam nas contas mantidas pelo núcleo.

De acordo com a PF, o dinheiro arrecadado era utilizado para a compra de armas e drogas e bancar transporte e estadia de familiares dos presos próximo aos presídios onde os membros do grupo estão detidos.

Segundo a polícia, a comunicação do núcleo era feito por meio de bilhetes levados por parentes dos presos.

Os mandados são cumpridos por 180 agentes em 23 cidades diferentes, no Paraná a operação aconteceu em Piraquara,Curitiba,São José dos Pinhais,Paranaguá,Centenário do Sul, Arapongas, Londrina, Umuarama, Pérola, Tapejara, Cascavel e Guarapuava

A ação foi batizada de Operação Cravada e foi deflagrada em conjunto com o Departamento Penintenciário Federal, Ministério Público do Paraná, Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo e Polícia Militar de São Paulo.

Colaboração, G1