Cobra venenosa é capturada por Bombeiros em residência

Autor: Da Redação,
domingo, 02/12/2018

Uma serpente jararacuçu de aproximadamente 80 cm, foi capturada no sábado (1) em uma residência no bairro Costa Verde, em Várzea Grande, no Mato Grosso (MT). A cobra Jararacuçu, conhecida ainda como Surucucu e Urutu-Dourado é uma víbora altamente venenosa e pode atingir os 2 metros de comprimento. 

A Jararacuçu pode ter coloração dorsal cinza, rosa, amarela, preta ou marrom e tem manchas em forma de triângulo marrom-escuras. Ela faz parte da família dos viperídeos e pode ser encontrada no Brasil nos estados de Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso até o Rio Grande do Sul.

Já a jararacuçu-do-brejo ou cobra-nova, cujo nome científico é Mastigodryas bifossatus, na verdade não é uma jararacuçu autêntica e sim uma serpente não venenosa, porém agressiva. 

Possui coloração marrom clara e marrom escura, alternadas em faixas retangulares. (Informações do site www.cobras.blog.br/cobra-jararacucu). Porém, os bombeiros não informaram Jararacuçu é da espécie venenosa.

Temidas
A habilidade de produzir e expelir veneno é o que fez das cobras peçonhentas tão temidas quanto evitadas pelos humanos e por outros animais. Não é por menos que a surucucu (Lachesis Muta) ganha destaque no páreo das grandes serpentes.

A surucucu pico-de-jaca pertence ao gênero Lachesis e é a maior cobra venenosa do Brasil . Seu veneno provoca perda da pressão arterial e consequente perda da sensibilidade. É uma serpente com hábitos noturnos e pode chegar até 4,5 metros de comprimento e é muito ágil no bote. Essa serpente amarela com detalhes negros se mantém durante o dia escondido em buracos, raízes de árvores e tocas abandonadas.

Veneno poderoso
Quando uma pessoa é picada pela surucucu-pico-de-jaca, ela possui poucas chances de sobreviver, já que o veneno dessa cobra tem um alto potencial para destruir células.

A surucucu também é da mesma família de jararacas e cascavéis, mas a cauda com “chocalho” dá lugar às escamas. Característica comum a todas é a presença de uma fosseta loreal, ou seja, um orifício localizado entre o olho e a narina. É por esse pequeno buraquinho que as serpentes conseguem sentir o calor das presas mesmo em ambientes muito escuros.