Policias civis fazem buscas na manhã desta quinta-feira (1º) em um rio na região da Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais, para encontrar a faca utilizada no assassinato do jogador de futebol Daniel Corrêa Freitas. Segundo a polícia, o órgão genital do jogador foi encontrado pendurado em uma árvore, próximo ao local onde o corpo foi abandonado.
A Polícia Civil prendeu na manhã desta quinta-feira (1º) o suspeito pelo assassinato de Daniel Corrêa Freitas, de 24 anos. O jogador foi encontrado morto no início da tarde de sábado (27) em um matagal na Região Metropolitana de Curitiba. Na tarde desta quarta-feira (31), foram expedidos dois mandados de prisão contra a mulher e filha do suspeito, que teriam testemunhado o crime.
Uma testemunha considerada chave foi ouvida durante a manhã de ontem, terça-feira (31), por três horas, na delegacia de SJP. Em depoimento, ela teria relatado que Daniel foi brutalmente espancado dentro da residência do principal suspeito. Ele foi até o local com os mesmos amigos que o acompanhavam em uma casa noturna de Curitiba. O grupo resolveu ir à festa na casa do suspeito, após sair da boate.
Passado algum tempo, na casa do suspeito, a testemunha ouviu um grito de socorro em um dos quartos - que aconteceu entre quatro paredes, antes do pedido de socorro, ainda não foi confirmado pela polícia. No entanto, depois disso que a testemunha viu o jogador no quarto, só de cueca e camisa, enquanto quatro homens o espancavam. Um deles seria o marido da mulher que pediu por socorro. Na ocasião, mesmo respirando com muita dificuldade e muito machucado, Daniel conseguia implorar para não ser morto.
Daniel foi localizado no sábado a tarde, na Colônia Mergulhão, na zona rural de São José dos Pinhais, depois que um morador da região viu marcas de sangue no chão de uma estrada rural e seguiu o rastro até o corpo do jovem. Ele estava vestido apenas com uma camiseta, com sinais de tortura, o pênis decepado e cortes profundos no pescoço, a ponto de quase ter sido degolado.
"Possivelmente foi uma morte dolorosa. Ele sofreu, não morreu no momento. Foi uma coisa com bastante malvadeza. Quem fez estava com raiva”, disse Edmilson Pereira, superintendente da Polícia Civil de São José dos Pinhais.
Fonte: RIC TV