Miss Pinhais 2016, acusada de planejar sequestro, tem nome incluído na lista da Interpol

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 14/06/2018
Miss Pinhais 2016 teve nome incluído na lista vermelha da Interpol.

A miss Pinhais 2016, envolvida em no sequestro de um empresário, teve o nome incluído na lista vermelha da Interpol. Karina Cristina Reis, que respondia o processo em liberdade, com uso de tornozeleira eletrônica, rompeu o equipamento e fugiu. O namorado dela, policial militar Janerson Gregório da Silva, acusado de participação, também fugiu do batalhão onde estava detido. Ele também teve o nome inserido na lista da Interpol.

(Policial militar Janerson Gregório da Silva. Foto: Reprodução)

Ambos tiveram os nomes registrados no sistema da Polícia Federal. A inclusão foi determinada pelo juiz substituto Siderlei Ostrufka Cordeiro, da 2ª Vara Criminal de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Na ordem, emitida na semana passada, o magistrado afirma que o Estado deve arcar com todos os custos necessários para a extradição do casal na hipótese de prisão no exterior. Mas a conta-salário do soldado, por meio da qual ele recebe os vencimentos como integrante da Corporação, segue liberada.

Crime
Em depoimento, o policial militar confessou o crime, contou à polícia que precisava de dinheiro e eximiu a Karina e a mãe, que também foram presas na época, de qualquer envolvimento. Contudo, a polícia conseguiu provas de que Karina foi a responsável por arquitetar o plano. De acordo com as investigações, o policial teria sequestrado a vítima a pedido de sua namorada, que inclusive, trabalhou para o empresário e conhecia a rotina dele.

Fugas
Karina rompeu a tornozeleira eletrônica e fugiu um dia antes de o namorado escapar do Batalhão de Guarda da Polícia Militar em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba. A PM não deu detalhes de como a fuga aconteceu, mas garante que buscas estão sendo feitas para localizar o foragido e que um Inquérito Policial Militar será aberto para apurar as circunstâncias da fuga e se comprovado a participação de agentes ou facilitação na fuga os mesmos serão punidos com o rigor da lei.