A Miss Pinhais 2016, Karina Cristina Reis, presa por planejar o sequestro de um empresário em agosto de 2017, é considerada foragida da Justiça. A acusada deixou a prisão em outubro do ano passado, e desde então cumpria medidas cautelares, com o uso da tornozeleira eletrônica. De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), Karina rompeu o equipamento e não foi localizada.
Logo após o ocorrido, a PM divulgou nota informando que realiza buscas para localizar o soldado e que um inquérito será aberto para apurar se houve facilitação.
Segundo a investigação, a modelo retirou a tornozeleira no sábado (2). O equipamento parou de funcionar do dia seguinte, um dia antes da fuga do namorado.
O advogado de defesa do casal não quis se pronunciar a respeito.
Além do soldado e a miss, outras duas pessoas tinham sido presas, ainda em agosto de 2017.
Relembre o crime
Conforme informado pela polícia na época, Karina foi funcionária do empresário e teria ajudado a articular o sequestro. Todas as informações que ela tinha sobre a rotina da vítima foram usadas para planejar o crime, assim como informações que o próprio empresário divulgava em sua página no Facebook.
A vítima relatou que os sequestradores forjaram uma reunião de trabalho, em 29 de agosto. Na data, o grupo rendeu o empresário com uma arma e o levaram até a casa do PM, que foi usada como cativeiro.
Os sequestradores exigiram R$ 200 mil à família e os parentes procuraram o Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre), da Polícia Civil que conseguiu chegar até os criminosos.
A prisão, de acordo com a PM, foi realizada durante uma investigação da Polícia Civil, enquanto o veículo do empresário era vigiado.
O policial militar foi preso no momento em que pegava o carro da vítima, estacionado em uma rua.