O vidente Carlinhos, radicado em Apucarana e Londrina, voltou a fazer afirmação contundente nesta semana. Ele garante que previu, ainda no final do ano passado, a atual situação de crise no abastecimento de combustíveis e outros itens após a greve dos caminhoneiros. "A situação no Brasil vai ficar parecida com a da Venezuela e serão necessários pelo menos seis meses para o País sair um pouco dessa vala social criada principalmente por políticos corruptos e voltar à normalidade. O Brasil precisa de muita fé, determinação e ética na política para sair dessa crise", reitera Carlinos.
Sempre polêmico, o vidente, que ganhou fama após ter previsto a queda da presidente Dilma Rousseff e o desempenho do Brasil na Copa do Mundo, e consolidou seu espaço após prever a morte de um candidato à presidência da república - Eduardo Campos -, e a queda do avião da Chapecoense.
Nas eleições do próximo ano, Carlinhos garante que as mulheres estarão a todo vapor. Porém, citou alguns nomes que estarão em alta, todos homens. Com relação a Jair Bolsonaro, o vidente diz que algo irá entrar no caminho do pré-candidato, atrapalhando sua trajetória. O vidente "crava" que o próximo presidente da República será o senador paranaense Alvaro Dias. "Será muito acirrada a disputa dele com Ciro Gomes. Na hora em que começarem a fuçar a vida do Alvaro Dias, como já tem neguinho fuçando, não vão achar nada. Eu colocaria minha cara a tapa para depois ele aparecer na Lava Jato", disse.
José Francisco dos Santos: o Carlinhos Vidente
José Ferreira dos Santos, 54 anos, recebeu o apelido de Carlinhos do irmão menor, ainda na infância. O vidente nasceu em Galileia, Minas Gerais, e conta que começou a ter visões quando tinha apenas 7 anos.
Atualmente, apesar de atender em Apucarana, o vidente vive em Londrina e toda sexta-feira distribui cestas básicas para comunidades carentes e ainda faz uma grande festa anual. Ele comanda o SOS Carlinhos, organização que visa distribuir alimentos e brinquedos para pessoas e crianças carentes.
O vidente percorre cerca de dois estados brasileiros por semana, realizando trabalho de suposta cura física e espiritual e desenvolve ações sociais, voltadas para a pobreza.