Vice-prefeito e empresário suspeitos de receptar carga de arroz são presos

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 22/12/2017
Vice-prefeito e empresário suspeitos de receptar carga de arroz são presos - Foto - Divulgaçao

Cerca de dez toneladas de arroz, avaliada em torno de R$ 18 mil, foram recuperadas pela Delegacia de Furtos e Roubos de Cargas (DFRC) de Curitiba no final da tarde de quinta-feira (21/12). Duas pessoas suspeitas de receptar a mercadoria, o vice-prefeito de Rio Azul, de 43 anos, e um empresário, de 47 anos, foram presos em flagrante pela polícia.

A carga foi localizada em dois mercados, de propriedade dos suspeitos, nas cidades de Rio Azul e Irati. Ambos alegaram à polícia que compraram o produto de uma terceira pessoa e que não sabiam sobre a sua procedência. 

As investigações iniciaram depois que a especializada foi notificada pela Polícia Civil de Santa Catarina (SC) que uma carga ilícita de 30 toneladas de arroz passaria pelo Paraná. A mercadoria foi desviada no dia 15 deste mês de dezembro, na cidade de Içara (SC).Com as características da carga as equipes policiais iniciaram as investigações.

“Nos deslocamos até o Centro-Sul do Estado e iniciamos as diligências em diversos estabelecimentos comerciais da região até encontrar parte da carga nos dois mercados”, conta o delegado-titular da DFRC, Ademair da Cruz Braga Junior. De acordo com investigações, no estabelecimento situado em Rio Azul, cerca de 300 fardos da mercadoria já estava exposta para a venda. 

O proprietário do mercado, vice-prefeito do município, estava no local e foi preso em flagrante. Durante as diligências na cidade de Irati um empresário também foi detido. Aproximadamente 12 fardos do produto foi encontrado ainda no depósito. 

“As investigações seguem a fim de localizar o restante da mercadoria, bem como identificar as demais pessoas envolvidas no desvio e receptação”, concluí o delegado. Ambos responderão pelo crime de receptação qualificada. Caso sejam condenados podem pegar de um a cinco anos de prisão. Eles permanecem presos à disposição da Justiça.