Justiça confirma júri popular do ex-deputado Carli Filho para fevereiro - 

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 22/11/2017
O julgamento do ex-deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho foi marcado para os dias 27 e 28 de novembro - Foto: Reprodução

O julgamento do ex-deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho foi marcado para os dias 27 e 28 de novembro, em Curitiba, após o Supremo Tribunal Federal (STF) recusar o último recurso da defesa e o Ministério Público do Paraná (MP-PR) apresentar parecer pelo “imediato prosseguimento” do processo.

O STF, na relatoria do Ministro Gilmar Mendes, recusou por unanimidade o último recurso da defesa e confirmou que ele seja julgado por um júri popular no último dia 7 de novembro. O julgamento chegou a ser marcado anteriormente, mas não aconteceu por conta desse recurso.

Assistente de acusação e advogado da família Yared, o advogado Elias Mattar Assad disse acreditar que a probabilidade do júri agora acontecer agora é grande. “Em direito nunca se pode afirmar nada categoricamente, mas as maiores instâncias da Justiça brasileira entenderam que o Tribunal do Júri de Curitiba”, disse.

Havendo condenação por dolo eventual, Carli Filho está sujeito a uma pena que pode chegar a 20 anos de prisão, podendo ter um acréscimo de 50% por conta do acidente ter envolvido duas vítimas.

CNH suspensa e acidente
Na madrugada do dia 7 de maio de 2009, o então deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho, com a carteira de motorista suspensa (130 pontos), decolou com seu veículo a 173 km/h, em uma das ruas de Curitiba, aterrissando sobre outro veículo e causando a morte de Gilmar Rafael Souza Yared (26) e Carlos Murilo de Souza (20). Carli Filho saiu de um restaurante e estaria alcoolizado.

Em agosto de 2009 o Ministério Público ofereceu denúncia criminal contra Carli Filho por duplo homicídio doloso eventual. Em 2011 foi confirmado pela Segunda Vara do Júri de Curitiba que ele deveria ser julgado por um júri popular, mas novos recursos levaram o caso até o STF.

O STF então, por unanimidade de votos, entendeu que o caso deve ser julgado pelo júri em Curitiba, repelindo todos os argumentos protelatórios da defesa.

As informações são do portal Banda B